Já é bastante notório o caso ocorrido na loja americana Target, onde um pai entrou furioso, reclamando com os funcionários por conta do envio de cupons de desconto em produtos de gravidez para sua filha adolescente. Depois de alguns dias, a loja entrou em contato com ele, se desculpando. O pai, no entanto, disse que ele é quem devia desculpas pois sua filha o revelou que estava grávida.
A target baseou sua conclusão com a ajuda da Big Data, identificando padrões de comportamento de consumidores e alteração nos padrões de compra da consumidora, o que daria aproximadamente 87% de chances dela estar grávida.
Big Data é o termo utilizado para um conjunto de soluções que visam a coleta e o processamento de dados em larga escala e em alto grau de complexidade, baseando-se em volume, velocidade, variedade, veracidade e valor, além de utilizar dados não estruturados, ou seja, os que precisam de um contexto para fazer sentido.
O uso do Big Data muda a forma como a comunicação da empresa se relaciona com o cliente. Se antes, ela o perseguia dizendo seu nome fantasia, agora ela simplesmente passa pelo cliente e discretamente deixa o produto que ele quer bem na sua frente. Eu mesmo já fui um de seus alvos. Baseando-se na minha navegação pela web, surgiu um banner do produto desejado por mim em destaque na página, e pelo menor preço. Sabe o que fiz? Comprei. Sabe o que penso? Pode ser algo muito útil para o cliente, tanto quanto para empresa. Obviamente existe a preocupação com a privacidade e é natural que se tenha, mas cabe a nós consumidores manter a atenção e cabe aos órgãos de regulamentação fiscalizarem o uso de informações, para que todos possamos usufruir dos benefícios de uma comunicação cada vez mais direcionada.
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