sábado, 31 de dezembro de 2011

Volkswagen aceita não enviar emails a funcionários fora do horário de trabalho

Volkswagen aceita não enviar emails a funcionários fora do horário de trabalho
 
O cansaço por excesso de trabalho resulta em mais de dez milhões de dias de baixa por ano na Alemanha.

Mais de mil funcionários das fábricas da Volkswagen na Alemanha que têm telemóvel de serviço vão deixar de receber mensagens de correio electrónico da empresa fora das horas de trabalho. O gigante do sector automóvel aceitou desligar os seus servidores BlackBerry meia hora após o fim do dia de trabalho, voltando a ligá-los apenas 30 minutos depois do regresso à actividade, no dia seguinte.

O acordo, alcançado no início deste ano mas só agora reconhecido publicamente pelos responsáveis da empresa, surgiu depois de os funcionários se terem queixado de estarem 24 horas por dia disponíveis para trabalhar devido ao facto de terem um telemóvel entregue pela empresa, avança o diário alemão "Wolfsburger Allgemeine".
O acordo abrange apenas 1154 trabalhadores sindicalizados de seis empresas da Volkswagen na Alemanha e deixa de fora os funcionários com cargos de gestão. Todos os trabalhadores que têm telemóvel de serviço podem continuar a fazer e a receber chamadas 24 horas por dia.
Citado pelo site da revista "BusinessWeek", o porta-voz da Volkswagen na cidade de Wolfsburg, Markus Schlesag, admitiu a existência do acordo e explicou que a empresa avaliou o benefício de ter um funcionário disponível 24 horas por dia e a protecção da sua vida privada.
De acordo com a notícia do "Wolfsburger Allgemeine", o cansaço mental devido a excesso de trabalho na Alemanha resulta em mais de dez milhões de dias de baixa por ano.
Cada vez mais empresas na Alemanha têm mostrado a sua preocupação com este problema. No mês passado, o fabricante de detergente para máquinas de lavar roupa Persil anunciou que iria interromper o envio de mensagens de correio electrónico para os seus funcionários durante o Natal e a passagem de ano, admitindo apenas contactar os seus colaboradores em caso de emergência.

O presidente do Centro de Inovação da organização não-governamental britânica The Work Foundation, Will Hutton, disse à BBC online que "é mau para o desempenho profissional que uma pessoa esteja disponível 24 horas por dia. É preciso ter tempo para reflectir sobre uma determinada situação sem se estar obrigado a reagir instantaneamente".

"Em segundo lugar, tem um impacto negativo no bem-estar de uma pessoa. Penso que temos de gerir com muito cuidado a fronteira entre o trabalho e o tempo em que não se está a trabalhar", considera. O problema, segundo Will Hutton, é que "é impossível implementar uma solução universal", já que nem todas as empresas funcionam da mesma forma nem têm as mesmas necessidades.
Síndrome de exaustão começa a preocupar na Alemanha.
Nos últimos meses têm sido publicadas várias notícias na Alemanha sobre casos de pessoas que se queixam de exaustão por excesso de trabalho, na sequência da demissão do treinador da equipa de futebol Shalke 04, do principal campeonato alemão. Aos 53 anos de idade, Ralf Rangnik pediu a demissão do cargo no dia 22 de Setembro, alegando cansaço mental ao fim de apenas seis meses no cargo.
São conhecidos vários casos na Alemanha de personalidades do mundo do desporto que têm desistido ou pedido um afastamento temporário das suas actividades devido à síndrome de exaustão (do inglês burnout), que se traduz num enfraquecimento das capacidades mentais, físicas e emocionais.
Em 2004, Sven Hannawald abandonou a sua carreira de saltador de esqui alegando cansaço mental e procurou voluntariamente ajuda psicológica, apenas um ano depois de se ter tornado no terceiro saltador da história da modalidade a receber pontuação máxima de todos os juízes, numa etapa do Mundial disputada em Willingen.
Já este ano, o guarda-redes do Hannover 96, Markus Millar, esteve três meses em tratamento depois de se ter afastado do futebol, também por síndrome de exaustão. Millar, de 29 anos de idade, regressou ao seu clube na semana passada, num jogo da Liga Europa frente à equipa ucraniana do Worskla Poltava.

Dulce Ruano - 27249 -

3.0 - A oportunidade da ominpresença.

 O mundo digital é o mundo da liberdade. Nunca como até hoje o poder esteve tão dis­perso, as minorias foram tão fortes, as frontei­ras tão irrelevantes, ou as marcas tão expostas. Preparar uma marca para vencer neste mundo digital é como educar um filho, prepará-lo para a liberdade. É isso que é educar um filho. É isso que precisamos fazer às nossas marcas. E isso só é uma opção na mesma medida em que a sobre­vivência também o é. Porque mesmo para quem não queira, as marcas já vivem neste mundo. Alguém já as lá colocou, já fala delas, já as criti­ca, já as recomenda, já as preteriu.
Se alguma ilusão se perdeu nestes anos foi que o marketing tem o controlo da comunicação das marcas. O único poder do marketing é o de poder escolher que verdades realçar para, com isso, orientar percepções. E isso só funcio­na na estrita medida em que as verdades sejam verdade. Um posicionamento forte e uma ver­dade inspiradora são meio caminho andado para um plano de marketing, mas são três quartos do caminho no que ao digital diz respeito. É esse lado inspirador e coerente das marcas fortes que lhes permite viver autonomamente. Que lhes permite ser adoradas e criticadas e sair dessas disputas sempre mais fortes. Num mundo onde as marcas não falam para os consumidores, mas com eles, caem as marcas com menor verticali­dade, as que primeiro vacilarem.
Oliveira da Serra é, acreditamos nós, por cumprir tudo isto, não só uma história de su­cesso como uma história fácil. A verdade da marca é simples, inspiradora e necessária. Acre­ditamos no amanhã. No amanhã de Portugal e dos portugueses, da nossa agricultura, do nosso olival e do nosso azeite. Na nossa força, quando unidos, e na nossa capacidade de resiliência.
Porque somos coerentes e consequentes, os consumidores foram reconhecendo isso mesmo e nos últimos anos deram-nos o lugar que me­recíamos, o da liderança. Passo a passo e mes­mo sem estar em todos os clientes, foram-nos dando, não a, mas as lideranças. Primeiro, em hipermercados, depois, no segmento de Virgem Extra, seguido dos painéis de lares e, finalmen­te, a liderança do mercado como um todo.
Vemos neste resultado um reconhecimento que a nossa verdade é só nossa e que ela é re­levante para os nossos consumidores e, porque tem uma dimensão económica relevante, tam­bém para o país. Uma marca que investe cente­nas de milhões de euros na nossa agricultura, no interior, na recuperação do olival, exportando e dinamizando saborosamente a nossa economia merece. Merece ter o melhor e mais premiado azeite deste novo século, o maior olival do mun­do e o mais belo lagar. Esta é a nossa história. Esta é a nossa verdade.
Mas a nossa verdade também se traduz em inovação. Seja pela criação da tampa Pop-Up, mais higiénica, mais simples de usar e controlar. Seja pelas novas garrafas de plástico, mais leves, mais baratas e mais amigas do ambiente. Seja pelas novas formas como estamos presentes no dia-a-dia de que quem se identifica connosco.
Uma marca, um conceito, três novas om­nipresenças.
Oliveira da Serra 15 q.b. com receitas da melhor qualidade, elaboradas em exclusivo pelo chef Vítor Sobral, mas que não exigem mais de 15 minutos de preparação.
Um website, uma página de Facebook e uma aplicação mobile para iPad, iPhone, iPod Touch e Android.
A ideia é simples. Um livro de receitas 15 q.b. interactivo. Simples de usar como as pró­prias receitas. Ominpresente, porque nestas plataformas pode ir com o consumidor para qualquer lado. Interactivo, porque os nossos consumidores cozinham, criam, reinventam e por isso queremos também aprender com eles, ver como nos inspiram e como usaram o nos­so azeite. Queremos partilhar com eles o palco e por isso podem fazer upload das suas próprias receitas e comentar as receitas dos outros e in­teragir, porque esse é o grande valor acrescen­tado deste mundo 3.0.
É com esta nova forma de expressão que deixamos de contar histórias para começar a partilhar experiências. O maior desafio será o de continuar a fazê-lo ao ritmo a que o mundo muda hoje… e amanhã!

Luís Santos, director de marketing e vendas Oliveira da Serra
In:
http://www.marketeer.pt/2011/12/21/30-a-oportunidade-da-ominpresenca/
 
Victor Seco
27913

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A “Sustentável” leveza do marketing


No seu livro “ A Insustentável Leveza do Ser” o escritor checo Milan Kundera, dedica um capítulo inteiro “ à questão da atitude humana da Compaixão”.

Sob uma perspectiva filológica, compara o sentido da expressão nas línguas latinas e nas línguas germânicas e as implicações dessa nuance de sentido na vida psicológica e sentimental dos indivíduos. Kundera afirma que as derivações latinas da palavra compaixão significam simplesmente piedade, um sentimento que se impõe quando um indivíduo está em posição de superioridade frente a um outro que sofre. Assim, a compaixão torna-se uma relação de poder dominadora, na qual um indivíduo se sobrepõe sobre outro, podendo oferecer-lhe sua compaixão como um presente, sem porém compartilhar do sentimento que leva o próximo a sofrer.

Nas línguas germânicas, porém, compaixão assume um sentido de "co-sentimento": o indivíduo que sente compaixão sofre junto com o seu próximo, o mesmo sentimento. 

Para Kundera, a compaixão é muito mais terrível do que a piedade porque a incapacidade humana de transpor os limites da subjectividade faz com que o sentimento careça de um certo esforço imaginativo que quase sempre multiplica a dor do próximo, fazendo-a mesmo maior do que a do próximo.

A metáfora utilizada para ilustrar o problema da compaixão foi Tomas na sua relação com Teresa (duas das personagens do romance). E é através da compaixão que Tomas sente por Teresa, que ela consegue prender-se a ele em definitivo desde o primeiro momento.

Se transpusesse a abordagem de Kundera para o tema Sustentabilidade e Marketing, a metáfora a utilizar para ilustrar o problema do Marketing na sua relação com a Sustentabilidade no mundo dos Negócios e dos temas de Gestão poderia ser semelhante à que acabei de descrever para a “compaixão” Gestão e Sustentabilidade que se desenrola desde o primeiro momento em que se viram e olharam.

Primeiro foi Michael Porter, o célebre Professor de Harvard em temas de estratégia e competitividade que, em artigo publicado em 2008 na (HBR) Harvard Business Review, tratou como “ineficaz o investimento em responsabilidade social dissociado da estratégia central do negócio”, despertando a ira dos que viam no tema um imperativo ético mais do que um tema do mundo dos negócios. Tal como Kundera fizera quando afirmou que as derivações latinas da palavra compaixão significavam simplesmente piedade, Porter é restritivo mas lógico para o modelo anglo-saxónico da actividade empresarial. Só que muito duro no botton line.

Mais tarde, em 2009, dois outros gurus da gestão, primeiro Peter Senge, um importante especialista em temas de gestão do conhecimento, apresentou no seu livro “Revolução Decisiva” casos de empresas que mudaram os seus modelos de negócio de acordo com as regras da “ economia de baixo carbono” E no final de 2010, o indiano C.K. Prahlad, produziu importante artigo (também para a HBR) relacionando sustentabilidade e inovação. 

Agora, finalmente, foi a vez Philip Kotler, o papa vivo do Marketing, no seu novo livro, Marketing 3.0 escrito com Hermawan Kartajava e Iwan Setiawan, a abordar uma questão que certamente provocará celeuma entre os que acreditam, e não são poucos, que sustentabilidade e marketing são como “água e azeite”. 

Enquanto o Marketing 1.0, segundo ele, se centrou nos produtos e na venda massificada, a versão 2.0 enfatizou a satisfação do consumidor via segmentação de mercado e escolha de targets com criatividade no rigor. Agora, a versão 3.0 reconhece no consumidor, mais do que um comprador, um elemento inquieto, orientado por valores, preocupado com a sociedade, o meio ambiente, um mundo melhor.

Quem trabalha na área de sustentabilidade já sabe disso há muito tempo. A novidade é a abordagem do tema com grande ênfase, no “ dizer e escrever” de um pensador do marketing, um campo de conhecimento por vezes excessivamente pragmático, visto com reservas pelos protagonistas da responsabilidade social e da sustentabilidade.

Na opinião de Kotler, empresas que praticam o Marketing 3.0 possuem uma visão que ultrapassa o simples ganhar dinheiro. Mais do que isso: ganham dinheiro porque compreendem a existência de um consumidor “mais cidadão”, mais responsável e mais participativo. Entre os exemplos citados, o autor destaca a Body Shop (cosméticos), a Timberland (calçado) e a Home Depot como empresas “com valores” que promovem as questões socioambientais na relação com seus consumidores, ou, como sugere o subtítulo da obra, descobriram “as forças que estão a moldar “o novo marketing” centrado no ser humano “holisticamente falando.“

Para defender a sua tese, Kotler apoia-se em dados disponíveis sobre o aumento do “consumo consciente” no mundo, a maior valorização das acções de empresas sustentáveis e o crescimento das empresas sociais, como as criadas por Muhamad Yunus no Bangladesh. Já antevendo possíveis reacções de uma parte do público que costuma questionar os exageros de marketing verde, o chamado greenwashing, Kotler afirma que para ganhar a confiança deste novo consumidor, muito mais atento e exigente, a empresa terá que transformar intenções em evidências. Praticar.

É certo que o pragmatismo de Kotler não vai agradar a todos os leitores e sobretudo a muitos empresários. Mas as “salutares ideias” do seu livro valem bem a sua leitura. E a discussão das suas ideias.

Tal como Kundera utilizou a expressão compaixão de acordo com as línguas germânicas em que esta assume um sentido de "co-sentimento" em que o indivíduo que sente compaixão sofre junto com o seu próximo, também os autores que cada vez mais escrevem sobre MARKETING E SUSTENTABILIDADE, vão escrever muito seguindo a abordagem do tipo da “insustentável leveza do marketing “ para que as empresas os ajudem depois a reescrever através das suas práticas e resultados. Com amor e com paixão por uma Sociedade de Consumo menos destrutiva.


Francisco Velez Roxo - Professor Auxiliar Convidado Católica Lisbon School of Business and Economics

Read more: http://www.grandeconsumo.com/news/a-sustentavel-leveza-do-marketing/

Victor Seco
27913

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dominó no hipermercado

Em vez das tradicionais peças de dominó, foram usados os produtos do hipermercado.
Bastante original e de bonito efeito. 
Filipa Corsino

2012 - Dá para ser feliz?

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o miúdo e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava em frente aos seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o rapazinho ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: “Ajuda-me a olhar!" (Eduardo Galeano)


Quantos olhos precisamos de ter para ver o invisível, o abstracto, o imaterial? Pois é, custa os olhos da cara vislumbrar o ano que passou e imprimir na memória apenas o que de bom merece restar.

Aposto que daqui a dez anos você vai olhar para 2011 e sentirá saudades. Se em 2021 estiver com trinta anos, recordará o Verão deste quase finado ano como um dos mais felizes da sua vida. Ouvirá as músicas que agora não tem paciência de escutar e sentirá, como que por encanto, cheiros e sabores pretéritos, ouvirá as vozes de amigos perdidos, saboreará beijos de bocas que já não existem mais. A matemática vale para todas as idades. Os que em 2021 tiverem 40 perceberão que foi em 2011 que se tornaram um pouco mais adultos, brincaram com os seus ainda pequenos filhos, jantaram com parentes queridos que serão, então, apenas fotos de um álbum na estante e que, principalmente, viveu para contar tudo isso.

Sei que 2011 goza de má fama. Mas nenhum um ano é perfeito. Todos são uma amálgama de bons e maus momentos. Alguns melhores para alguns, outros piores para outros. Contas feitas, ter sobrevivido acaba por ser o factor de desempate. Tantos são os que ficaram para trás. Nem que seja em respeito aos que comemoraram a entrada de 2011 mas que não poderão fazer o mesmo na saída, deveríamos sentir uma brisa de gratidão por nos ser permitido continuar a nossa jornada.

Ando a perguntar (e a perguntar-me) se vai dar para ser feliz em 2012. A simples interrogação enche os meus pares de euforia ou calafrios de medo, dependendo do espírito de cada um. O que não deixa de ser curioso. Não seria essa a questão obrigatória a colocar no momento em que vamos saltar de folha no calendário?

“2012: Dá para ser feliz?” Adoraria saber a sua resposta (caso ela seja positiva; em casos de negativa, o que não deixa de ser um direito seu, guarde para si mesmo, o mundo não precisa de ouvir mais lamentos por antecipação; a vida já é dura o suficiente para os optimistas, até porque para os pessimistas o jogo está sempre ganho: se der errado, estavam certos; se der certo, nunca será o suficiente).

“2012: Dá para ser feliz?” A pergunta tem a ver com felicidade, nada a ver com tornar-se rico, ser promovido, descobrir a fonte da beleza ou da juventude, encontrar a alma gémea ou quaisquer outros objectivos em específico. Essas coisas até podem acontecer na sua vida (e, se me permite, rezarei para que aconteçam). Mas a felicidade não é um bonequinho de plástico que vem dentro de um pacote de corn flakes. A felicidade não é um acessório caro num automóvel, um suplemento vitamínico, um brinde barato e inútil que vem com uma revista. Mais respeito com a felicidade (com a sua felicidade), ela merece.

“2012: Dá para ser feliz?” Recorro ao conto que dá início a este texto. A resposta tem a ver com o seu ponto de vista. É ver para crer. É uma questão de olhar. Lupas, óculos, lunetas, amigos e amores podem até ajudar, mas o que você (vi)verá em 2012 dependerá sempre de como vão estar o seu coração e a sua mente.

Dulce Ruano - 27249 -

"A ideia pura e simples de criar uma empresa é já a porta aberta para o mundo empresarial."

De acordo com um estudo da AGEP – Agência para o Empreendedorismo denominado “Eurobarómetro sobre Empreendedorismo”, constata-se que Portugal, quando comparado com os restantes países da União Europeia, é o país em que os inquiridos mais vontade têm de ser trabalhadores por conta própria. Assim, em 2001, 62% dos inquiridos demonstraram ter preferência pelo seu próprio negócio se pudessem escolher trabalhar por conta própria ou serem empregados, sendo que no ano seguinte este valor foi superior: 71%.
No mesmo estudo verifica-se que embora 62% dos inquiridos portugueses nunca tenham pensado em começar um negócio e 24% tenham pensado em começar um negócio, apenas 14% tomaram essa iniciativa. Em comparação com a UE (15), Portugal situa-se abaixo da média europeia no que diz respeito ao número de inquiridos que iniciou realmente um negócio.



Em seguida 15 grandes empresas de sucesso :)

As 15 maiores empresas portuguesas

Telma Monteiro Nº27823

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ZON entre as melhores em corporate governance

ZON entre as melhores em corporate governance

 

 
 
 
 
 
A ZON está no top das oito empresas que melhor cumprem as recomendações relativas ao governo das sociedades, segundo o estudo realizado pela Universidade Católica Portuguesa, a pedido da AEM - Associação de Empresas Eminentes de Valores Votados no Mercado, sobre o grau de cumprimento das recomendações relativas ao governo societário de 44 empresas cotadas.
A avaliação do grau de cumprimento resultou na atribuição de um rating para todas as cotadas, com base num índice de pontos de 5.000 a 10.000 correspondente a uma notação em oito classes, de D (rating mínimo) a AAA (rating máximo). A ZON alcançou o índice 9 745,4 e o rating AAA, uma classificação acima da média que a coloca entre as 8 melhores empresas e que reflete a sua competitividade e solidez no mercado.
A média das 44 empresas analisadas foi de 8 920 pontos, subindo para 9 337 pontos quando consideradas apenas as empresas do PSI 20. Replicando os pontos de índice em ratings, 32 das 44 empresas tiveram rating igual ou superior a A e apenas oito alcançaram a classificação máxima de AAA.
O estudo AEM/Universidade Católica teve como base a informação divulgada publicamente nos relatórios anuais de corporate governance das empresas não tendo qualquer contacto directo ou indirecto com as mesmas.

Sabrina Ramos
24999

Fonte:Marketeer online

O futuro das marcas próprias


Cada vez mais os produtos de Marca Própria estão a consolidar a presença nas prateleiras e nos hábitos dos consumidores. O seu espaço e a sua promoção, dentro das lojas, tende a aumentar na mesma proporção em que as marcas de fabricante desaparecem ou passam para uma posição de pouco destaque, muitas vezes perdidas nos últimos níveis dos lineares ou num canto escondido com pouca acessibilidade. Esta gestão faz parte da estratégia dos distribuidores na qual procuram fortalecer a posição das suas marcas, enfraquecer a concorrência dos fabricantes e obrigá-los a pagar pela presença dos seus produtos nas lojas. Esta situação tem levado a que, cada vez mais, os fabricantes desistam da sua marca e se dediquem a produzir exclusivamente as marcas próprias dos distribuidores, algo que poderá ser benéfico, uma vez que deixam de ter custos promocionais e de distribuição com as suas marcas.

Nesta evolução, o tempo em que os distribuidores faziam da sua marca própria um produto atraente pelo baixo preço ou uma cópia idêntica ao líder de vendas na imagem, no formato e sobretudo na qualidade, passando a mensagem para o consumidor de “também tenho, mas mais barato”, terminou. Agora, com o esmagamento das margens e a exigência dos consumidores por um certo padrão de qualidade já não faz sentido em falar de produtos de primeiro preço ou de marca genérica, tal como deixou de fazer sentido a orientação exclusivamente para imitação do líder de vendas. A explicação para este novo facto é muito simples: os líderes de vendas passaram a ser as marcas próprias dos distribuidores, criando-se um novo tipo de consumidor, fiel aos produtos de marca própria, mas infiel a uma só marca própria, pois compara-as constantemente.

Estamos, portanto, num novo ciclo para as marcas próprias, no qual a captação dos consumidores se alcança pela diferenciação, qualidade, inovação e, claro, pelo preço. A diferenciação é conseguida através da imagem, mais trabalhada ao nível do design e apresentação da embalagem, e pela mensagem inerente ao produto. Aposta-se cada vez mais no minimalismo e numa imagem limpa dos rótulos, agradável aos olhos do consumidor, fácil de ler e de retirar as informações relevantes. O marketing promocional é mais cuidado e atraente com constantes adaptações dos logótipos e dos slogans de forma a incutir uma sensação de profissionalismo e qualidade na marca. Neste campo, o trabalho dos distribuidores tem sido tal que se tornou comum a atribuição de prémios internacionais de design, sendo agora eles o alvo de cópia por parte dos fabricantes.

A qualidade será sempre determinante no sucesso das marcas próprias. A existência de produtos com características intrínsecas apreciadas pelos consumidores, aliadas à sensação de segurança no seu consumo, é factor para tornar a marca reconhecida e atraente, sendo mais fácil a captação de consumidores para novos lançamentos que ostentem essa insígnia. No entanto, a importância da qualidade não se fica por aqui. Cada vez mais ela se assume como uma forma de gestão e organização dos processos e, nesse capítulo, os distribuidores fazem questão de passar a imagem de que a sua marca cumpre com uma série de procedimentos exigentes ao nível do desenvolvimento, definição dos requisitos que o produto deve apresentar, selecção criteriosa de fornecedores com preferência para os nacionais, controlo da qualidade em todas as etapas de comercialização e o respeito pelo meio ambiente e gestão de resíduos. Hoje, começa a ser comum as marcas próprias estarem certificadas em normas como a ISO 9001, ISO 22000 ou outras do género.

Como foi referido, a estratégia clássica das marcas próprias imitarem os líderes de segmento está esgotada, pois na realidade a única coisa que as distingue entre si é o rótulo. Agora, os distribuidores tentam diferenciar-se e atrair os consumidores para as suas marcas através de um trabalho de inovação, com a criação de produtos exclusivos e com uma qualidade superior, começando a aparecer as chamadas marcas próprias premium. Este passo representa um novo nível de exigência para todos os intervenientes, mas ao mesmo tempo compensador. Os fabricantes mantêm a sua actividade com novos desenvolvimentos e aprofundam as parcerias com os distribuidores que, por sua vez, se colocam no papel de antecipar as novas tendências e necessidades do mercado, oferecendo novos produtos ao consumidor que ajudam a elevar a imagem da marca própria e também as margens por serem únicos no mercado.

O preço será sempre o primeiro factor de análise por parte do consumidor. A questão que se coloca é saber como garantir preços baixos com o crescente nível de qualidade e evolução das marcas próprias. Neste capítulo, as operações logísticas têm um papel cada vez mais determinante, pois não convém esquecer que grande parte do sucesso das marcas próprias se deve ao domínio dos distribuidores nesta área. Assim, o controlo do aprovisionamento e dos stocks acumulados, a rentabilização das rotas de distribuição e o desenvolvimento das embalagens nos formatos mais facilmente manipulados e distribuídos são alguns exemplos onde o aumento de custos poderá ser contrariado. Outra área onde cada vez mais se trabalha é na redução do cardex. A criação de inúmeras referências de marca própria revelou-se dispendiosa na sua gestão, com índices elevados de quebras, no acumular de stocks e até na própria perturbação que causa por vezes ao consumidor.

Joaquim Dias - Director da Qualidade e Sustentabilidade, Grupo GCT

Read more: http://www.grandeconsumo.com/news/o-futuro-das-marcas-proprias/

Victor Seco
27913

Portuguesa cria linha de brinquedos para crianças invisuais

Foi desenvolvida em Portugal uma linha de brinquedos dedicada a crianças invisuais ou com baixa visão, da autoria de Leonor Pereira, mestre em Engenharia Têxtil pela Universidade do Minho. A linha pretende ajudar estas crianças a interagir de forma saudável com os colegas, incluindo-as a todos os níveis e proporcionando-lhes maneiras de brincar, como informa Leonor Pereira em comunicado, citada pelo site Boas Notícias.
Na produção destes brinquedos a autora teve em atenção, não só o design, mas também a qualidade estética e táctil. Assim, todas as peças são baseadas em texturas, relevos e cores, partindo de materiais como malhas e bordados, que permitem a análise pelo tacto.
Os brinquedos já foram testados por crianças de um jardim-de-infância de Aveiro, com idades compreendidas entre os três e os seis anos. O feedback, esse, foi «muito positivo». Leonor Pereira, que é também professora do ensino básico, destacou que «elas perceberam o sentido da brincadeira e partilharam a mesma experiência que as outras crianças», avança o mesmo meio. A professora manifestou a vontade de tornar este projecto “mais real” e colocá-lo à disposição de todos, pelo que a futura comercialização desta linha de brinquedos poderá ser considerada.


Liliana Marques

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CoolGift para crianças

Ricardo Gomes Nº 27306

Conceito AKI 2.0 chega a Portugal

Com o objectivo de continuar a ser uma referência na bricolage, decoração e jardim, o AKI apresenta um novo conceito de loja inovador em Portugal. Um modelo de negócio com uma gama de produtos totalmente adaptada às necessidades e exigências da população da localidade onde se insere é a principal novidade do novo conceito de loja AKI.

A optimização da superfície de venda, em loja, garantindo ao cliente maior facilidade de compra, uma equipa de colaboradores ainda mais próxima do cliente, capaz de oferecer um aperfeiçoamento da eficácia operacional, e uma simplificação de processos administrativos e operacionais são as grandes novidades deste novo espaço.

 “O AKI pretende posicionar-se como a referência no mercado da Bricolage, Decoração e Jardim, em Portugal e de líder incontestável na proximidade. A concepção deste novo conceito envolveu todos os departamentos do AKI com cerca 4.000 horas dedicadas e o empenho de cerca de 60 colaboradores. Repensamos a nossa estratégia de negócio, tendo em conta as tendências de consumo e a conjuntura económica em Portugal, e implementámos um modelo de negócio adaptado às diferentes regiões geográficas e às novas tendências de consumo”, afirma Andres Osto, Director Geral do AKI Portugal.

Este novo conceito de loja terá, também, grandes inovações a nível do BackOffice com a utilização de RFID para a entrada e contabilização de stocks. A nível logístico a marca passará a ter uma distribuição centralizada, permitindo a optimização de recursos, aumentando a produtividade das equipas de loja e melhorar a gestão de stocks. Consequentemente vai aumentar o benefício ambiental, com a redução do número de camiões nas lojas.

No vector de inovação, desta feita mais visível ao cliente, o AKI implementou um sistema de etiquetas electrónicas que permitirá uma agilização na mudança de preços e uma melhor operação, mais vocacionada ao atendimento e satisfação do cliente e menos intensidade de processos administrativos.
Mafra foi a localização seleccionada para a primeira abertura deste novo conceito de loja que permitirá a criação de 23 novos postos de trabalho, contribuindo assim para o desenvolvimento socio-económico regional e nacional.

A primeira loja AKI 2.0 funcionará de Segunda a Domingo das 09h00 às 22h00, disponibilizando aos seus clientes uma zona dedicada a atendimento personalizado de serviços de Instalação, Entregas ao Domicílio, Crédito à Medida, Venda por Encomenda, Pós Venda, Cartão de Fidelização, Afinação de Tintas, Corte de Madeira, Bancada de Trabalho, Teste de Lâmpadas e Ecoponto.

IN:    http: //www.grandeconsumo.com/pt/

Victor Seco
27913

Perspectivas para 2012, por Miguel Osório

A TENDÊNCIA É A CONVICÇÃO

2012 será um dos anos mais desafiantes nas nossas carreiras. Fazendo uma analogia futebolística, é o jogo pelo qual todos esperamos: o momento em que tudo o que aprendemos vai ser posto à prova. Penso que mais do que adivinhar tendências temos que estar preparados, mais do que nunca, para acreditarmos nas nossas convicções.
Por isso elejo como tendências a imaginação e a audácia.
A imaginação porque se espalhou no mercado. Já não é exclusivamente guiada pelas marcas e pelas agências, mas também por milhões de clientes dotados de meios de feedback e ávidos em participar no desenvolvimento de produtos e serviços.
Imaginação também porque acredito que o contexto económico é propício ao desenvolvimento de um espírito de empreendedorismo capaz de desafiar os modelos de negócio de várias indústrias, conduzindo-as a uma maior modernização, eficiência e foco no cliente.
Numa era de frugalidade é preciso mais do que nunca estarmos atentos ao dia-a-dia dos nossos clientes: eles são cada vez mais selectivos e apenas se predisporão a escolher-nos se acrescentarmos verdadeiramente valor. A imaginação entra em toda a maneira de (re)pensar o negócio. Questionar e questionar outra vez. E trazer algo de novo (nem que seja só mais escolhas e melhores preços) ao mercado.
Mas uma sociedade globalmente mais participada é também uma sociedade mais conhecedora, pelo que a audácia será uma tendência inevitável na gestão nas marcas para 2012.
A audácia de não sermos conformistas, de fazer diferente de maneira diferente: partilhando visões, incorporando ideias externas e gerando outputs relevantes, comunicando-os de forma verdadeiramente surpreendente. Isto porque o correcto não chega. O extraordinário é o critério mínimo.
Todo o sector alimentar é hoje em dia um terreno fértil para um efectivo engagement com todos os stakeholders, como o provou a última edição do Mega Picnic na Avenida da Liberdade. Depois dos chefs teremos os produtores como os novos heróis e estes estarão cada vez mais próximos dos consumidores seja através da experiência em loja ou via novas tecnologias de informação sobre os produtos ou de técnicas de produção que, estou certo, irão transformar profundamente a paisagem das cidades nos próximos anos.
O sector da distribuição estará ainda mais no centro da vida das famí
lias portuguesas, no que constitui uma grande oportunidade para legitimamente aumentar a esfera de influência no seu dia a dia, muito além das lojas. É que, no contexto actual, as marcas que se abram à sociedade, a parceiros e aos seus clientes, serão certamente premiadas com um movimento recíproco. O sucesso de projectos como a Missão Sorriso, com nove edições sucessivas, prova isso mesmo e leva-me a reforçar a ideia que, na imprevisibilidade do próximo ano, temos que estar atentos e confiar no nosso melhor. Mais do que nunca a resposta à incerteza estará aí.

Fonte: www.meiosepublicidade.pt
Ana Pedro
nº 26620

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lisboa e Porto na rota das marcas de luxo

Crise? Lisboa e Porto na rota das marcas de luxo

Em Portugal, a maioria anda a fazer contas à vida, mas as marcas de luxo parecem resistir ao cenário negro que assola o país
 
É certo que o panorama económico nacional não favorece um aumento do consumo de bens de luxo por parte dos portugueses. No entanto, antecipa-se que este segmento não seja afectado pela crise. Isto porque, se em Portugal os consumidores das marcas mais requintadas não forem suficientes para manter as lojas com as portas abertas, é sempre possível contar com quem vem de fora e traz dinheiro no bolso.

Em Junho do próximo ano, Lisboa, escolhida entre 34 cidades, vai acolher uma etapa transatlântica da Volvo Ocean Race, entre os Estados Unidos da América e a Europa. No mês seguinte, em Julho, volta a acolher um evento desportivo marítimo, a The Tall Ships Races, uma corrida de grandes veleiros.

Prevê-se que estes dois eventos tragam a Portugal mais de 1 milhão de visitantes amantes de desportos caros, donos de iates e detentores de grandes fortunas - consumidores perfeitos de marcas como Louis Vuitton, Prada e Hermés.

Lisboa e Porto, cidades das marcas de luxo

Na capital, as marcas luxuosas localizam-se maioritariamente na Avenida da Liberdade, estendendo-se à Rua Castilho e ao Chiado. Já no Porto, a concentração dá-se na Avenida da Boavista, na zona de Avis.

O retalho de luxo privilegia a sua localização no comércio de rua e em zonas onde beneficie do fluxo de clientes das melhores zonas residenciais, hoteleiras e de escritórios.

Em Lisboa e no Porto, a localização das principais marcas de luxo segue igualmente esta tendência. A procura dos destinos turísticos nas duas cidades deve manter-se, ou mesmo aumentar. Ambas são acolhedoras, carregadas de História e têm um clima ameno e convidativo. Para além disso, apareceram no top 10 de grande parte dos rankings ligados ao turismo. Entre eles destacam-se o da Globe Shopper City Index - que colocou Lisboa na sétima posição (num total de 33) entre as melhores cidades para compras em viagens internacionais ¿ e o da Lonely Planet, que considerou a cidade do Porto como o quarto melhor destino mundial em termos de relação qualidade-preço.

É assim, com turistas, que as grandes marcas com lojas nas ruas portuguesas contam continuar a lucrar com os produtos de luxo. Mas também existem truques para convencer aqueles que vivem po cá.

Por causa da crise, houve um adiamento da compra deste tipo de bens, mesmo por parte de gente mais abastada. É preciso que gastos deste género sejam justificados e, para isso, as marcas apostam na individualização dos produtos, de modo a aumentar a ligação emocional com o cliente.

As marcas que apostaram nesta manutenção da exclusividade têm-se revelado menos afectadas em comparação com aquelas que são mais acessíveis monetariamente. A Hermés, por exemplo, teve um aumento no valor da marca de 41%.

Tendo em conta a gravidade da dívida soberana que assola vários países, um pouco por toda a parte, esta evolução positiva que o segmento do mercado de luxo tem vindo a registar só quer dizer uma coisa: quem pode, (ainda) pode.

Dulce Ruano - 27249 -

Amigo Secreto chega ao Facebook

Amigo Secreto chega ao Facebook

Chama-se Facelessbook e transporta para o Facebook a lógica do Amigo Secreto. Foi esta a aplicação criada pela OgilvyOne para a Nestlé, que convida os seus fãs da página daquela rede social a surpreender os amigos neste Natal. Na base desta campanha esteve o desafio de transformar um espaço de partilha, como o Facebook, num universo de segredos e surpresas.
Assim, e até 14 de Janeiro, os fãs da página de Facebook da Nestlé podem aderir ao passatempo Amigo Oculto, enviar mensagens e presentes virtuais e ganhar prémios reais da marca. Após aceitar a aplicação Facelessbook, os utilizadores devem criar o seu perfil oculto e convidar até cinco amigos que queiram surpreender. Os amigos seleccionados recebem um email que os convida a participar, sem revelar a sua identidade. Quando o amigo aceita participar, começa o “jogo” do Amigo Oculto, com o envio de mensagens e presentes virtuais que se revertem em pontos. As surpresas virtuais passarão a ser reais para os 100 amigos ocultos que conseguirem reunir mais pontos. A Nestlé envia ainda um presente de Natal verdadeiro e em seu nome para a casa do seu amigo oculto mais activo.
O passatempo está a ser comunicado no site Nestlé Saboreia a Vida, com tab e post no Facebook Nestlé e através de email marketing para os consumidores da marca.


Ângela Fernandes
27183
Fonte: Marketeer

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Blog sobre músicas de Anúncios

Para todos aqueles que alguma se questionaram "De quem é a música deste anúncio?" Aqui vos deixo uma ajudinha.

http://aquelamusicanuncio.blogspot.com/

Crise “assombra” jovens portugueses

A crise é “o grande fantasma” dos jovens portugueses. Foi esta uma das conclusões do estudo “Crise, Valores e Marcas nos jovens”, desenvolvido pela Bottom Line, agência de publicidade do Sistema Ativism. Para a investigação foram reunidos, entre os meses de Setembro e Outubro, 830 jovens portugueses, com idades compreendidas entre os 15 e os 23 anos, com o objectivo de descobrir e estudar os seus comportamentos e pensamentos em relação às marcas e à actual crise, com vista à construção de uma visão mais profunda sobre a sua posição no actual contexto que o País atravessa.
No que toca às marcas, segundo o estudo, o que interessa à geração em análise é “o que eu gosto”, o preço, a qualidade e a funcionalidade. À qualidade coube 4,7% da concordância dos inquiridos, sendo ainda o atributo que colheu mais referências: 17%. A durabilidade, o conforto e a segurança foram as características ligadas ao papel tradicional das marcas, num reflexo de que, em períodos menos positivos, existe uma menor abstração e maior procura pela funcionalidade.
“Acabou o tempo das vacas gordas” e “é preciso deixar de viver à grande e à francesa” foram algumas das respostas recorrentes no estudo. À data de realização dos inquéritos, no final de Outubro, os jovens admitiram estar a poupar no entretenimento (cultura e cinema), nas saídas nocturnas - que diminuem para metade - e nas refeições fora de casa.
O estudo permitiu detectar a existência de quatro grupos distintos, com formas de estar na vida também elas distintas. A representar 14% da amostra estão os “Ambiciosos pragmáticos”, que dão importância à publicidade e consideram que as marcas devem mostrar aos outros aquilo que são. De uma forma geral, são pessoas práticas e realistas. Os “Políticos”, que representam 20% da amostra, revelaram-se mais tradicionais e conservadores, sendo também os que mais acreditam na vida política. À semelhança dos “Ambiciosos pragmáticos” gostam que as marcas que utilizam sejam valorizadas pelo seu grupo de amigos. Este grupo é composto por 72% de rapazes. Já os “Não materialistas” (24% da amostra) dão privilégio à qualidade e ao preço das marcas que escolhem. No geral, são pessoas reivindicativas e participativas na vida política. Este grupo é composto, na sua maioria, por raparigas (67%). Existem ainda os “Minimalistas” (19%), que olham, acima de tudo, para o preço das marcas antes de as comprar e são anti-política. São mais espirituais, pelo que a sua noção de felicidade passa por estarem bem consigo próprios.
No conjunto, 80% dos inquiridos estuda. A mesma percentagem vive em casa dos pais e 82% é financeiramente dependente destes, ainda que ambicionem ter casa própria (70%). 21% dos jovens indicou que ainda não são directamente impactados pela crse, contra os 35% que identificam um impacto indirecto. Apesar das relações sociais, em que os amigos se assumem como elemento fundamental, os objectivos são cada vez mais individuais e menos colectivos. É, aliás, o individualismo que ressaltou do estudo como estratégia de sobrevivência da actual geração, quer pelas suas preocupações e atitudes, quer pelos valores que identificam, pelos objectivos que escolhem e pela forma como ocupam os tempos livres.
Acima de tudo, a geração inquirida quer estar bem consigo própria, ter tempo para fazer o que quer e realizar-se profissionalmente.

Fonte: Marketeer
MIcaela Salgueiro Nº25032

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Jovens informados são imunes ao discurso das marcas

O discurso das marcas é cada vez menos mobilizador para os jovens, que todos os dias são “bombardeados” com informação. Para serem aceites neste segmento, as marcas terão de adoptar um discurso “genuíno” e “honesto”.
 
Esta é uma das conclusões do estudo “Crise, Valores e Marcas nos jovens”, promovido pela Bottom Line, agência de publicidade do Sistema Ativism, junto de 830 jovens, entre os 15 e os 23 anos, com o objectivo de descobrir e estudar os comportamentos dos jovens e os seus pensamentos face às marcas e à crise actual. 

No universo das marcas, o que esta geração mais valoriza é “o que eu gosto”, o preço, a qualidade e a funcionalidade. António Fuzeta da Ponte, director- executivo da Bottom Line, diz que esta é “a geração mais bem informada de sempre” e que, por isso, está preparada para “distinguir exactamente o que lhes interessa”.  

Para chegarem a este segmento, as marcas devem apostar em “produtos funcionais e numa comunicação honesta e genuína”, defende o directorexecutivo a agência, concluindo que, hoje, “é quase proibido o asterisco com letras pequenas”, no discurso dasmarcas.  

António Fuzeta da Ponte alerta ainda para a resistência destes consumidores a uma linguagem mais disruptiva. “Os jovens parecem estar a refugiar- se emvaloresmais conservadores. Para eles, é muito importante que as marcas sejam aceites pelos códigos da família e dos amigos”, explica.  

Esta é a primeira vez que a Bottom Line realiza este estudo.O_objectivo da agência, que játrabalhou com marcas comoTMN e Fanta, é posicionar-secomo especialista neste segmentodemercado. “Estes são os consumidoresde hoje e de amanhã”, justifica o director-executivo.

Fonte: Diário Económico; Bottom Line

João M. Chamorra nº 27397

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

http://download.postais.net/images/postais/arvore.gif
Feliz Natal Para Todos!!
Paula Malaca

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Os mais populares do facebook em 2011

Conheça as marcas, as pessoas, os projectos de media e as campanhas com maior número de seguidores em 2011. Os dados são do FBRank.
10 marcas com mais fãs
1. Sport Lisboa e Benfica (984.091 fãs)
2. TMN (457.181)
3. Nike Football Portugal (456.413)
4. Futebol Clube do Porto (425.103)
5. Rádio Comercial (419.067)
6. Cidade FM (402.757)
7. RFM (392.515)
8. Swatch Portugal (377.735)
9. MTV Portugal (360.258)
10. Worten (318.583)
10 portugueses com mais fãs
1. Cristiano Ronaldo (36.970.319 fãs)
2. Nani (1.602.350)
3. Fábio Coentrão (584.144)
4. Nilton (350.644)
5. Nuno Markl (268.225)
6. Manuel Luís Goucha (248.916)
7. Cristina Ferreira (219.542)
8. Pedro Abrunhosa (199.986)
9. Fernando Alvim (190.194)
10. David Fonseca (175.900)
10 marcas de media com mais fãs
1. 5 para a Meia Noite (555.999 fãs)
2. Secret Story – Casa dos Segredos (435.877)
3. Rádio Comercial (419.067)
4. Cidade FM (402.757)
5. RFM (392.515)
6. MTV Portugal (360.258)
7. Caderneta de Cromos (266.074)
8. Paga o que Deves (245.764)
9. Querido, Mudei a Casa (226.250)
10. Público (221.729)
10 campanhas com mais fãs
1. Eu Amo Você (492.096 fãs)
2. Dê Colo à Ajuda de Berço (355.465)
3. Chef Online (78.456)
4. Conte Connosco (78.127)
5. Vodafone Música (76.030)
6. Receitas Oliveira da Serra (71.965)
7. Histórias Felizes para Comer (70.044)
8. Nike Running Portugal (64.760)
9. Fãs do Queijo Serra da Estrela (59.455)
10. Obrigado Bombeiros Portugueses (50.984)


Liliana Marques
25187

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

10 coisas que não vão acontecer em 2012


"Com o fim do ano a aproximar-se, saiba quais são as 10 coisas que não vão acontecer em 2012, segundo Daniel Flamberg, managing partner do Booster Rocket, serviço de optimização de vendas e marketing, publicadas no blogue iMedia Connection.
1. Os anúncios mobile vão explodir. Ou os consumidores ainda se estão a ressentir com eles, ou ainda não descobriram como usá-los. As marcas não conseguem comprá-los, medir o seu ROI ou valor de envolvimento. Grande parte dos anúncios continuam a ser incorporados em jogos e aplicações.
2. O Facebook vai crescer exponencialmente. O foco vai passar dos mais de 800 milhões de utilizadores para a qualidade da experiência e o carácter viral da partilha. As marcas vão perceber como obter mais frutos das suas mensagens através do filtro EdgeRank daquela rede social, bem como conquistar defensores ao criar ou partilhar conteúdos originais, orientados para a sua actividade. O que é dito, por quem e a quem, vai substituir a contagem dos fãs enquanto medida para o sucesso da página de uma insígnia.
3. Os códigos QR vão florescer. Esta tecnologia está amaldiçoada pela excessiva diversidade ou falta de leitores de códigos, falta de normas técnicas, fraca penetração e experiências pobres para os consumidores. Meios como revistas vão continuar a usá-los como um emblema de que são tecnologicamente desenvolvidos, mas poucos consumidores vão “cair” nessa.
4. Concorrentes do Groupon vão ser bem sucedidos. Com a satisfação dos comerciantes sob a sua responsabilidade, este negócio vai continuar a deparar-se com problemas como a incapacidade de personalizar um produto ou serviço a marcas nacionais. O modelo de negócio foi criado para “solitários”, a um nível local. Não pode acomodar facilmente marcas com milhares de lojas ou franchisados. Os retalhistas ressentem-se com a partilha das receitas a 50%. Não vêem as vendas aumentar o suficiente que justifique os cortes de preço usados como “isco” para as compras, e questionam-se se os cupões trazem consigo consumidores regulares. Redes sociais, empresas com sistemas de pagamento como o PayPal e grandes retalhistas online como Amazon e eBay vão emergir como “assassinos” do Groupon.
5. O apetite por aplicações vai crescer. Com um milhão de apps disponíveis e mais de 100 milhões descarregadas só do iTunes, ninguém precisa de mais apps. É ridículo o número de aplicações descarregadas e usadas apenas de vez em quando. Os consumidores vão dividir as apps em duas categorias: as úteis, que poupam tempo, e as de entretenimento, que o desperdiçam. Se não ajudarem ou distrairem, vão desaparecer.
6. Os Banners vão morrer. Em vez de serem largamente ignorados, as marcas vão continuar a investir em banners, principalmente porque podem. Os banners, como cartazes, são um formato de media que todos os marketeers compreendem, e que as agências de meios adoram comprar. E ainda que as métricas provem que a “cegueira” dos banners é endémica e que não há ROI positivo para o seu uso na construção de awareness, os marketeers vão continuar a investir para demonstrar (aos seus chefes) o comprometimento com o digital.
7. Os pagamentos mobile vão atingir os 50 milhões de subscritores.Apesar da incrível utilidade dos pagamentos mobile, a falta de standards técnicos, os limites da penetração de smartphones, os sistemas técnicos e de processamento concorrentes e aceitação por parte de consumidores e retalhistas vão atrasar o crescimento deste canal. Os pagamentos mobile não vão ter o arranque que teve o Google+. Vamos testemunhar, antes, um clima de incerteza e dúvida enquanto os interesses concorrentes se confrontam, avançam informações confusas e criam correntes à volta de retalhistas e aliados. Assim que a batalha acalmar e um único standard se aproximar, os pagamentos mobile vão substituir, de forma generalizada, os cartões de crédito e as carteiras.
8. Vai ocorrer uma saturação do email. Toda a gente o usa, e muitos até o preferem.Os retalhistas confiam nele. O email é o único canal fiável para o retalho, que permite a personalização da oferta. Vai tornar-se ainda mais segmentado, cada vez mais ligado a preferências expressas e integrado nas redes sociais, canais de procura e de fidelização. O spam foi controlado.
9. Os budgets de televisão vão migrar para o digital. Não. A televisão vai continuar a ser a única forma de, em simultâneo, acumular audiências em massa e tocar a cultura mainstream. Os canais digitais complementam, realçam e funcionam como um acrescento da televisão. Em alguns segmentos, o visionamento de televisão ocorre em dispositivos digitais e é comentado em tempo-real. Mas nos próximos tempos os marketeers não vão mesmo realocar os investimentos, por estarem comprometidos tanto com o alcance como com os próprios conteúdos fornecidos pela televisão.

10. Zuckerberg vai desistir da engenharia social.
 O lançamento daTimeline é uma prova de que Mark Zuckerberg e a sua equipa têm uma visão, uma agenda, uma plataforma e a vontade de impôr a sua perspectiva sobre a forma como devemos pensar e partilhar as nossas vidas. Talvez ele pense que, desde que inventou o Facebook e nos convenceu a usá-lo, tenha ganho o direito de moldar a forma e o conteúdo de como nos expressamos. Não esperem do Facebook um design centrado no utilizador ou na funcionalidade. Esperem, antes, que a rede faça um re-design e imponha a sua visão sempre que quiser, e a apresente como uma inovação e melhoria."

Fonte: Marketeer

Ana Rita Mendonça Nº25727