A empresa
em questão é a Oculus que se encontra a trabalhar no desenvolvimento de óculos
de realidade virtual. A Oculus é uma startup
americana recente que se iniciou no site de financiamento coletivo Kickstarter.
Tinham como objetivo angariar 250 mil dólares mas conseguiram 2,4 milhões.
A compra
feita foi por cerca de 2000 milhões de dólares, ou seja, 1400 milhões de euros,
e serão pagos a maior parte por ações. Ambas as empresas explicaram o negócio
previsto: no comunicado da Oculus, a empresa afirma que o objetivo é inovar e
contratar os melhores e os mais inteligentes e que quer contribuir para um
mundo mais aberto e ligado e que a realidade virtual será o próximo passo.
Mark
Zuckerberg (presidente executivo do Facebook) foi mais concreto: “Depois dos jogos, vamos tornar a Oculus numa plataforma para muitas outras
experiências. Imaginem apreciar um jogo num lugar na bancada do court,
estudar numa sala de aula com alunos e professores de todo o mundo, ou ter uma
consulta cara a cara com um médico – apenas pondo uns óculos em casa. Isto é
mesmo uma nova plataforma de comunicação. Ao sentirmo-nos verdadeiramente
presentes, podemos partilhar espaços e experiências sem limites com as pessoas
da nossa vida. Imaginem partilhar não apenas momentos com os vossos amigos online,
mas experiências e aventuras inteiras”.
Mas será esta nova plataforma de
comunicação aceite por toda a comunidade? A realidade mais próxima que a maior
parte de nós teve de realidade virtual foi nos filmes e esta nova plataforma
será um passo enorme na sociedade. Ambos os lados poderão ser explorados pois é
um avanço da tecnologia mas por outro lado estaremos dispostos a deixar de sair
de casa para ir ao médico ou para partilhar experiências com os amigos? O “apenas
pondo uns óculos em casa” poderá ter as suas consequências como o aumento do
sedentarismo e da inatividade física.
Fonte: público.pt
Ana Henriques 29330
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