O índice de confiança dos consumidores portugueses atingiu os 71 pontos no primeiro trimestre do ano, o que representa uma subida de cinco pontos face ao trimestre anterior e 12 pontos em relação ao período homólogo do ano passado. Os dados são da Nielsen e revelam ainda que o índice português está a aproximar-se cada vez mais da média europeia (78 pontos).
Férias (21%), poupanças (47%), compra de vestuário (19%) ou novos produtos tecnológicos (15%) são algumas das áreas nas quais os portugueses estão a investir com o dinheiro que lhes sobra após as despesas essenciais. De acordo com os dados da Nielsen, 21% continua a admitir que não consegue poupar qualquer dinheiro para além dos gastos essenciais, número que diminuiu face ao trimestre anterior (27%).
“Ainda assim, há uma percentagem elevada de portugueses que admite que o País esteja a viver um momento de recessão económica (80% face a 74% no trimestre passado), sendo que 59% não acredita que essa crise será ultrapassada nos próximos 12 meses”, refere a Nielsen.
O clima de recessão económica provocou algumas mudanças nos hábitos de compra dos portugueses, com 66% dos inquiridos a admitir que mudou os seus hábitos de forma a poupar nas despesas com o lar. As principais áreas nas quais os portugueses estão a cortar nas despesas são o entretenimento fora de casa (58%), o gás e electricidade (58%) e a compra de vestuário (57%).
O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (30%), a saúde (30%) e a segurança no emprego (29%) são os temas que mais preocupam os portugueses. “O emprego continua assim a ser uma das principais preocupações dos portugueses na medida em que para 22% é a principal preocupação e para 7% a segunda principal preocupação”, sublinha a Nielsen. No que toca a este tema, 83% dos inquiridos confessa não ter boas perspectivas para os próximos 12 meses,um número superior à média europeia (69%).
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