O Spotify pretende que os hábitos de streaming de música sejam um novo dado para os anunciantes, e a empresa tem vindo a trabalhar com a plataforma de gestão de dados Krux para torná-lo realidade.
Até ao momento, o Spotify consegue recolher dados mais básicos sobre os seus utilizadores, como a idade e o género, e desta forma consegue saber não apenas quais os géneros musicais que eles preferem, mas também as alturas em que tendem a ouvir música. Agora, com a ajuda da Krux, o serviço de streaming de música está a usar estes dados como uma ferramenta de segmentação para as mensagens publicitárias dos seus clientes. A funcionalidade está a ser pensada para a plataforma móvel e já foi testada com clientes como a seguradora norte-americana Esurance ou a marca de batatas fritas Lay's.
No fundo, o objectivo passa por cruzar os dados do serviço de streaming de música com os dados demográficos fornecidos pela Krux, tais como o nível de educação ou o rendimento familiar, e colocá-los ao dispor dos anunciantes. Desta forma, se uma pessoa põe a tocar uma playlist de “running” todas as manhãs mais ao menos à mesma hora, é possível determinar que está mesmo a correr. Ou se um adulto activa uma playlist de música infatil, é provável que seja pai. O objectivo é que marcas como as de equipamento desportivo ou snacks possam aproveitar estes momentos para passar as suas mensagens publicitárias.
De acordo com os dados mais recente, o Spotify tem 45 milhões de utilizadores activos que podem ser impactados com publicidade, e outros 30 milhões de subscritores que pagam pelo serviço premium para evitar os spots publicitários.
fonte: http://marketeer.pt/2016/05/10/a-musica-que-ouve-podera-ser-aproveitada-pelas-marcas/
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