terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Pronto, não chorem mais


É verdade – a solução definitiva para acabar com as lágrimas.

Quem é que nunca chorou desatadamente ao descascar, cortar ou picar uma cebola?
Nem o mais inelutável macho latino resiste.
Mas agora podem talhar qualquer um desses bolbos sem prantos. Basta que enquanto trincham enverguem óculos de natação, bloqueando o efeito lacrimogénio.
Os vossos parceiros de cozinha podem até fazer pouco da figura. Mas depois terão de se render à evidência dos olhos secos.
E para complementar podem usar uma pinça de nariz, também recorrendo ao equipamento de natação. Embora não seja necessário, acaba por ficar bem no conjunto.

O que é que isto tem que ver com o mk? Vejam lá vocês.

22 comentários:

Anónimo disse...

O post ficou incompleto – falta o autor da ideia.
O meu amigo Guillermo Baquerizo, químico de nomeada, é o responsável por litros e litros de lágrimas poupadas.
Quando passarem a informação a familiares, amigos e co-cozinheiros, devem mencionar o método Baquerizo.

Anónimo disse...

O que tem que ver com Marketing? Boa pergunta...ora bem...com frequências de dois em dois dias, com a carga de trabalho que tivemos ao longo deste semestre é dificil n desesperar...penso que a foto tem tudo a ver com marketing!!
Abraço a todos os bimkt

Anónimo disse...

...e beijinho ás bimkt!!
:)))

Anónimo disse...

Tem a ver com mkt pq:

1. A vaqueiro já "combate as lágrimas" com uma pasta ja semi pronta a refogar...logo, nem sequer é preciso alho, nem cebolas, nem partir para fazer um refogado;

2. Os agricultores podem começar a vender a cebola ao kg com oferta de uns óculos de natação;

3. Os hipermercados podem vender a cebola já cortada (não fica mt bem deixa-la cortada, mas eles lá devem arranjar um sistema);

4. Cebola e alho enlatado;

5. Cebola e alho congelado (acho que já existe);

6. Kit de cozinha: avental, pegas, panos de kozinha e óculos de mergulhador :)

7.Máquina para cortar a cebola e o alho (daquelas mais sofisticadas e das mais "caseiras");

8. Cebolas e alhos trangénicos (em vez de fazer chorar fazer rir?);

9. Alho e cebola portátil para os actores, estudantes, and so on...

10. Novo conceito de restaurante - ir lá não só para comer mas também para ver os cozinheiros a utilizarem artigos inéditos numa cozinha tradicional.

.........

Anónimo disse...

É pertinente a associação, Hugo.

Acha que pode ajudar se for fazer as frequências de óculos de natação?

abcs e que as avaliações corram bem.

Anónimo disse...

Pegando no comentário do Hugo, aproveito esta oportunidade para desabafar.
Realmente este semestre bateu todos os recordes relativamente à carga de trabalho...
Pior mesmo é o facto de não ter frequências de dois em dois dias mas sim diariamente, como é o meu caso. Acho que todos concordarão comigo se disser que desta forma, torna-se complicado obter qualquer tipo de aproveitamento.

Uma abraço especial para o amigo Hugo (ÉS O MAAAAIOR! eheh)e cumprimentos a todos os marketers,
F.

Anónimo disse...

o que é que isto tem ver com mkt?!... esta bem de ver. é o mesmo que acontece com o cotão que se forma no umbigo e que bem aproveitadinho daria .... xiiii nem quero imaginar

Anónimo disse...

O pessoal nem é muito de xorar, o ppl até se esforça, mas confesso q às vezes dá vontade.

MAs tds xoramos, xim até os Homens, mas a diferença é k nós sabemos k msm a xorar se consegue andar e a nós ninguém nos para! Somos pior k o Valentim Loureiro.

Sei k ñ tenho a razão td mas é o k me vai na alma, falam em processos continuos de avaliação mas o grosso da quetão continua ser avaliar um dado momento, mas o pior é k escolhem tds o msm momento.

Anónimo disse...

Uhm...uma informação à parte. As lágrimas causadas pela cebola, são devido a inspiração nasal, logo os óculos pouco podem ajudar, a pinça para o nariz, sim ajuda.
;) beijocas

Anónimo disse...

Creio que as lágrimas surgem devido à relação de afectividade estabelecida com a cebola depois de a descascar!

Anónimo disse...

Faz por esta altura anos k o Feher morreu em directo em nossas casas, possivelmente aquele ultimo sorriso também provocou algumas lágrimas e possivelmente muita gente fez um balanço da sua vida.

A minha avó sempre disse pr morrer basta estar vivo, confesso era melhor avó do que filósofa.Um momento, td pode mudar num momento, sem aviso, sem controle, um só momento.

Partilho isto c voces para k todos não se esqueçam que há mais vida para além das aulas, os professores não se esqueçam que estão a avaliar pessoas e não numeros. Se calhar algumas lágrimas do curso tem a sua nascente em professores insensiveis à condição humana, que nos trata como amontoados de células e como propinas ou custos de educação. Surpresa caros senhores nós temos coração, esta é a nossa vida e até conseguimos pensar, até nos deixam votar. Por vezes temos que tomar opções e claro k estamos dispostos a aceitar as consequências, mas deixam espaço de manobra pr termos as nossas decisões, não construam métodos supostamente para o nosso bem sem nos consultar, o cliente tem de ser ouvido.

Desde de já esclareço que esta mensagem não visa os professores que frequentam o blog, pois esses são a excepção claro que não perfeitos, mas tentam melhorar e preocupam-se em leccionar não só matéria mas também vivências. Temos de sair daqui com o saber e o ser, penso eu.

Com isto não estou a apelar a facilitismos, só a alguma flexibilidade, a um meio termo, sabem que nada se vê no meio de uma tempestade e que o sol escaldante nada deixa ver, mas no meio termo surge colorido Arco Iris, para de deixar ver ainda nos faz sonhar.

Bem estas são as minhas lágrimas, vou experimentar essa da mola no nariz quando entrar na Universidade, pode ser k com o € k poupo em lenços consiga pagar as propinas.

Anónimo disse...

Cara Desdemona

É curioso porque antes de experimentar também julgava que era pelo nariz que se dava o efeito. Mas a verdade é que não é.
Sem a pinça o nariz fica incomodado, mas os olhos não choram se tiver os óculos postos.
Escolha um dia em que o seu Otelo não esteja em casa e experimente o método Baquerizo.
Depois diga alguma coisa.

Já agora, como a Desdemona é um exemplo na emancipação feminina, não quererá dizer alguma coisa aqui?

Anónimo disse...

Uma questão para o Feitor:

não acha que os comentários que aqui se têm feito são um bom exemplo de criatividade?
É o tal "pensar (e escrever) fora do quadrado", de que fala o Xxxico noutro post.
A criatividade é como um músculo - quanto mais uso se lhe dá mais potente ela fica. Mesmo que seja em assuntos fora de tópico, pode-se sempre fazer alguma "musculação".
Aliás, em assuntos menos estruturados até será mais fácil surgirem contribuições criativas (não, isto não faz parte de uma aula de Mk das PME).

Anónimo disse...

asim quem chora sou eu. Ninguém cometou o assunto do cotão que se forma no umbigo....Pq?!!

Anónimo disse...

Caro produtor, não será certamente por ambos serem de origem vegetal, o algodão e a cebola, claro!

Anónimo disse...

Sobre a criatividade: ela fica, pura e simplesmente, mais potente mais com o uso ou é a vivência social do criativo que a motiva a crescer? Afinal, é mais importante ser um grande criativo, ou ter a ousadia de mostrar as suas criações? A criatividade é mais que o reconhecimeto pelos pares?

Anónimo disse...

Aldina, eu acho que a ousadia de mostrar as criações passa por se ser, para além de criativo, empreendedor.
Quanto à construção social da criatividade (leia-se: ser-se criativo depende de que os outros digam que se é criativo), não me parece que seja tanto assim.
Se não, como explicar que Van Gogh não tenha conseguido vender quadros em vida?

Anónimo disse...

Actualmente nã estará a creatividade sobrevalorizada no mercado? Será que um grande criativo é sinónimo de uma grande mais valia?

Anónimo disse...

Van Gogh vendeu um quadro en vida! E contava com o reconhecimento dos pares, por exemplo, Gauguin admirava a sua obra. Mas a questão não é essa. Existiram sempre grandes criativos que não foram reconhecidos em vida. E ainda os há, por aí. Poderá ter sido porque a sua criatividade era tão feroz que não podia ser compreendida na altura. A obra criativa tem sempre que ser contextualizada. E isto levanta a questão: Terá sido aquilo que levou a sociedade da altura a não reconhecer valor na sua obra, foi o k levou as gerações seguintes a erguer-lhe o busto? E a propósito do reconhecimento social: Terá van Gogh explorado o máximo das suas capacidades? Ou melhor terá existido, realmente, evolução criativa na sua obra? Ou foi uma evolução técnica? Ou não evoluiu sequer?
Penso que todos temos um papel social a seguir. E não somos só nós os guinistas! Nós somos os intérpretes e os principais decisores, mas muito do que fazemos vai ao encontro daquilo que os outros esperam de nós.

Anónimo disse...

Gauguin foi dos poucos. Mas a amizade que os uniu (viveram juntos no Sul de França até ao fatídico corte da orelha) talvez influenciasse essa admiração.
A questão é que a sociedade e boa parte da comunidade artística não lhe reconheceu valor na altura. Nem a ele nem ao fauvismo.
Conclusão: a criatividade não precisa de aceitação social. O marketing sim. Não é este um processo social? (lembrem-se da ovelhita lanzita!).
Por isso é que o marketing da arte se reveste de características especiais. O artista produz normalmente com base no conceito do produto e não no de marketing – o consumidor de arte não pode ser o ponto de partida do processo artístico, já que o resultado final deste não pode ser concebido pelo consumidor.
É por isso é que a arte nos maravilha e surpreende.

Anónimo disse...

Etreiu, parece-me que a criatividade pode fazer a diferença. Sem ela não há inovação. Não há empreendedorismo. Não há evolução social, cultural ou económica.

Anónimo disse...

Pode fazer a diferença, sem dúvida, mas não creio que seja a pedra basilar do desenvolvimento humano.

Pessoalmente prefiro uma equipa com 11 oceanos (não os da água mas os da Marina Mota) do que uma equipa com 11 Ronaldinhos Gauchos.