segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Mestrar" ou "Não Mestrar"?

Aparentemente o mercado de trabalho começa a fazer a diferenciação. A polémica começou com a ordem dos advogados, contudo os sinais sugerem que se repetirá noutros sectores, embora de forma menos explícita.

Hipólito Pires, CEO do grupo Hipogest, afirmava cautelosamente ao Diário Económico que "...ainda é cedo demais para avaliar, mas passar com apenas três anos de curso universitário para as empresas, com certeza gera casos de pessoas mal preparadas e pouco maduras"

Acrescentava ainda que "ou fazem a licenciatura e depois um mestrado, e ficam numa situação de equivalência de preparação e de maturidade, ou a boa formação está realmente em causa... há um diferença significativa entre as pessoas com 21 anos e 23 anos".

Subsistem ainda dúvida em relação na cabeça dos gestores se os seus sentimentos resultam da formação de acordo com o modelo de Bolonha ou devido ao facto de se tratar de um período de transição, mas a primeira impressão normalmente é a que fica.

"Mestrar" ou "Não Mestrar", haverá realmente opção?

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