segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pechincha.Venda de produtos fora de validade

COMIDA À PROVA DE CRISE


Já não estão no prazo de ideal de consumo, mas continuam um bom negócio:

Há empresas cujos os lucros aumentam 500% com a venda destes alimentos.


Quantos negócios conhece que tenham crescido 500% em 2009? E empresas que atrasaram entregas por excesso de encomendas? Ou sites que pararam dois dias por terem clientes a mais? Provalvelmente não há muitos casos com o dos sites approvedfood.co.uk e foodbargains.co.uk, que se especializaram na venda de alimentos que já não estão dentro do prazo "consumir de preferência até". através da internet, pode comprar cinco chocolates snikers por 1 euro, uma embalagem de cereais por 46 cêntimos ou uma garrafa de sumo de laranja por 11 cêntimos: há mais de mil produtos disponíveis em cada um destes endereços. A lógica por detrás do negócio é simples: um terço da comida que compramos acaba no caixote do lixo - só no Reino Unido, quase 7 milhões de toneladas de alimentos, que podiam ser vendidos por 10 mil milhões de euros, saem directamente dos supermercados para um qualquer aterro. É que os supermercados não querem ser associados à venda de produtos que já não estão dentro do prazo ideal de consumo. Mas, na maior parte dos casos ( os ovos são das raras excepcões), estes produtos podem ser consumidos sem riscos para a saúde. Ultrapassada esta data, os alimentos não se estragam, apenas perdem sabor e textura - e, muitas vezes, os consumidores nem conseguem detectar as diferenças. Para estas empresas, tudo começa com a compra de produtos a preço de saldo a fornecedores e supernercados, que já não podem mantê-los à venda. E há marcas para todos os gostos: Heinz, Nescafé e cadbury são apenas alguns dos exemplos. Há muitos enlatados, doces e fast food - salsichas, chocolates e batatas fritas - mas nenhum produto fresco. além de alimentos fora de prazo, estes sites vendem produtos que deixaram de ser produzidos ou que estão em fase experimental. de acordo com o fundador da Food Bargains, que ledera este negócio, os consumidores podem poupar até 75% em relação aos preços de um supermercado comum, o que significa que, com 25 euros, podem encomendar o equivalente a 100 euros de compras. E nem a taxa assusta: os portes de nvio rondam os 5 euros por cada 30 quilos de comida.


Aluno MKT nº. 22570

Fonte: Revista Sábado


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