quarta-feira, 1 de abril de 2009

AVISO IMPORTANTE

Notícia de última hora!

Devido a uma fuga de informação descobrimos hoje a intenção da Universidade de alterar, já no próximo ano lectivo 2009/2010 o nome da Licenciatura em Marketing para:
Licenciatura em Teoria Económico-Política da Gestão em Marketing (TEPGM)

Estamos profundamente indignados com esta futura alteração!
Vamos sair à rua e não permitir que isto aconteça!
Vamos dinamizar a Comunidade Bimarketing!

Haja revolução!

7 comentários:

Anónimo disse...

P.S.: Hoje é 1 de Abril!

Anónimo disse...

É verdade! Só queriamos assustar a comunidade bimarketing, e saber se estavam atentos ou não!
Contudo, talvez se o curso se chama-se Gestão em Marketing, mais portas se poderiam abrir!Fica aqui a sugestão!
Felicidades a todos os membros bimarketing!
E esperemos que tenham passado um agradável dia das mentiras!

Amaro disse...

Boa. Quem fez essa proposta?

Sérgio disse...

"...talvez se o curso se chamasse Gestão em Marketing..."

E não, não concordo com essa colagem ao curso de gestão. Para isso tirava Gestão e não Marketing. O que abria mais portas era o curso ser mais conhecido, quer pelos seus Docentes ou por actividades desenvolvidas (como o IPAM faz).

Infelizmente até a própria UBI sofre um pouco deste anonimato. Se tirarmos o curso de Medicina e pouco mais, todos os outros são enteados e não filhos. E como a UBI não se promove de forma alguma (por exemplo, será possível que num caderno especial do Expresso venham todas as instituições de ensino superior públicas e privadas e seus cursos, menos a UBI?!)e não aposta na excelência dos tais cursos enteados...

Não tenho dúvidas que os Docentes do curso são excelentes Professores e competentes, estão nele de corpo e alma e dão o seu melhor, mas será que é suficiente na conjuntura nacional e no síndrome de pequena cidade do interior encostada à montanha? Se calhar não, precisamos de tornar o curso mais conhecido e reconhecido, mais valorizado e aumentar o seu prestígio.

Porque não Professores convidados de prestígio, ainda que temporários; ou especializados na área, em vez de quase todos terem a sua formação em economia ou gestão; ou até com trabalho desenvolvido ou a desenvolver na área, em agências conhecidas ou empresas de referência (lembro-me agora de repente que o Edson Athayde, ainda não há muito tempo, foi convidado a ligar-se a um curso ou instituição de ensino na nossa área). E porque deixam sair para o Técnico um dos Professores mais competentes e que mais contribuia para o prestígio do curso?

Porque não estágios assegurados pela UBI, mesmo que curriculares, para os alunos efectuarem mais facilmente a transição da teoria para a prática do mundo de trabalho, e assim adquirirem experiência que lhes abra mais facilmente outras portas?

Porque não celebrar protocolos com empresas para garantir a colocação de uma parte dos alunos em estágios (é que o funcionamento do Gabinete de estágios também não é o melhor)?

Porque não uma maior ligação das cadeiras da licenciatura ao mundo real? Por exemplo, na cadeira de publicidade, os alunos, para além da óbvia base teórica, tinham de assegurar a promoção de uma empresa real e/ou dos seus produtos (obviamente que a última e definitiva palavra caberia ao responsável da empresa). Coisa similar podia ser feito na cadeira de comunicação, de webmarketing e por aí fora.

Porque não criar uma agência de Mkt/Pub/Com ligada à licenciatura/Mestrado e através dela colocar os alunos a desenvolverem trabalho prático na área?

Porque não organizar eventos de qualidade, ao nível do marketing que possam ser, em parte, uma das bandeiras do curso e deste modo aumentar o seu prestígio?

Porque não organizar um e-zine, com artigos de opinião auténticos e originais (não cópias de outros sites e jornais), ou estudos efectuados, sugestões, ou outras secções mais criativas (como uma "e se...", se não existisse alguma coisa básica o que mudaria no mundo; ou um exercício de como poderá ser o marketing, os mercados ou o mundo em geral no futuro, sobre o ponto de vista de determinados alunos; novos produtos; textos criativos; etc) e posteriormente porque não distribuir essa e-zine pelo país fora, para agências de mkt/pub/com e para pequenas/médias/grandes empresas que reconheçam o valor e a utilidade do marketing na sociedade actual?

Não sei se todas estas observações são justas e/ou exequíveis. Mas sempre me disseram que apontar problemas não chega, é preciso sugerir soluções e caminhos a percorrer. Mesmo que seja através de brainstorming, com ideias... discutíveis, tudo conta, nunca se sabe onde se poderá chegar.

Até podiam mudar o nome à licenciatura, mas se tudo o resto se mantivesse... nada na realidade iria mudar. Éra uma solução à Portuguesa.

E acreditem que uma imagem mais forte e prestigiante do nosso curso dava imenso jeito. É que isto cá fora não anda nada fácil!

Cumprimentos a toda a comunidade,
Sérgio Lopes

Ana disse...

Concordo com o Sérgio em algumas das questões referidas.
Não estou aqui para apontar culpas, porque se as existem deve-se a inércia da instituição em se promover.
Existem muitas formas de se promover que não exigem assim tanto dinheiro, se for esse o principal problema.
É extremamente grave que uma instituição que tem cursos como Marketing,Comunicação,Design e outros não os aproveite convenientemente.
Além de que também ainda não percebi o facto de todas as atenções da UBI se centrarem em Medicina. A informação que eu tinha há algum tempo é que o pólo Ernesto Cruz possuía 35% de alunos da UBI (espero não estar em erro).
Sim de facto fora da Beira Interior quando eu digo que sou licenciada na UBI tenho de fazer um desenho para as pessoas perceberem qual é a Universidade e onde se situa.
Eu, que não estudei apenas na UBI, posso afirmar que em termos de qualidade de ensino e condições de trabalho é bastante melhor do que outras muito mais conhecidas e prestigiadas,como tal não percebo este desconhecimento da nossa instituição lá fora.
Das diversas entrevistas a que fui, a questão da universidade onde estudei nunca foi muito explorada.Exploraram mais a parte das capacidades técnicas e da própria personalidade. No entanto, penso que algumas empresas dão alguma atenção a esta questão.
Como tal, um equilíbrio entre todas estas variáveis seria bom...

Sérgio disse...

Acredito que a Universidade não pode ser uma instituição de formação profissional e cultural que depois somente deseja boa sorte aos seus licenciados.

É necessário que funcione como uma ponte real e credível para o mercado de trabalho. Claro que os licenciados têm de se mexer e ter iniciativa, mas toda a ajuda conta. E como representantes da UBI no país e no mundo, creio que esta deveria ter mais iniciativas.

Até universidades bem conhecidas o fazem. Por exemplo, sei que, salvo erro, a Lusíada enviou a várias empresas CDs com uma compilação de informações académicas, trabalhos e recomendações dos seus finalistas/licenciados.

É claro que não garante uma colocação, mas demonstra alguma preocupação, espírito de iniciativa e de promoção, não só dos seus alunos, como também da própria intituição.

E se a UBI não o faz... porque não os responsáveis pelas Licenciaturas?

Esta é apenas uma iniciativa que tive conhecimento. Porque não juntar todas as mentes e lançar uma sessão de brainstorming (até mesmo electrónica) sobre o que fazer para nos diferenciarmos, nos promovermos, levarmos o nome do curso por esse país fora e aumentar o seu prestígio e reconhecimento?

Porque não aspirar a tornarmo-nos no Top of the Mind de Licenciaturas em Marketing?

Cumprimentos a todos novamente,
Sérgio Lopes

Anónimo disse...

Uma resposta a todas as tuas perguntas: Porque não!