A expressão “viral”, requisitada do mundo da biologia, traduz a propagação de mensagens pelos consumidores por transmissão à sua rede de contactos, o que pode acontecer de forma mais selectiva ou por envio massivo para a agenda de contactos.
A lógica de “rede de redes” subjacente ao meio on-line, facilita e potencia o efeito viral da comunicação e permite às marcas atingirem rapidamente um elevado número de pessoas por propagação. No fundo, trata-se do “passa-palavra” suportado pela tecnologia, podendo trazer grandes benefícios, ou perdas, para as marcas.
É comum receber-se e-mails com listas intermináveis de destinatários a partilhar uma má experiência de um serviço ou a promover um boicote a uma empresa, traduzindo a alteração da relação do poder face aos meios. Contudo, este potencial viral pode, e deve, ser utilizado estrategicamente pelas marcas.
O principal desafio é o de conseguir criar um conteúde de informação que faça o consumidor sentir-se compelido a aderir e que lhe garanta uma experiência tão interessante que o faça sentir a necessidade de a partilhar pela sua rede.
A utilização deste marketing viral tem vindo a ser alvo de especialização de alguns marketeers, tendo surgido empresas como a GoViral (goviral.com), especializadas no desenvolvimento de campanhas, que desenvolveram modelos de abordagem como o Viral Bomb.
Fonte: b-mercator, pag 196.
Aida Barata - 21980
terça-feira, 2 de março de 2010
Potencial viral da comunicação
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