sábado, 29 de março de 2008

Falências dispararam com o agravar da crise

50 mil empresas encerraram portas em Portugal no ano passado
Fecharam 50 mil PME em 2007 o dobro dos fechos de 2006. Desde o agravar da crise, em Agosto de 2007, perderam-se cerca de 50 mil postos de trabalho.

A conjugação da crise do crédito de alto risco ("subprime"), com a escalada do preço do petróleo e a forte valorização do euro face ao dólar aceleraram os processos de falências em Portugal e fizeram disparar o número de fecho de empresas em 2007.

Dados da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPME) revelam que em 2007 fecharam portas 50 mil sociedades, das quais 18.520 abriram falência. Foi o dobro dos encerramentos de actividade registado em 2006, ano em que fecharam 26 mil PME: Os sectores mais afectados são o comércio e serviços - correspondem a 80% dos casos registado. E a estrutura mais atingida foi a das micro-empresas.

Desde do rebentar da crise do "subprime", em Agosto de 2007 até Fevereiro de 2008 encerraram 12.830 PME, entre elas 7.282 decretaram falência. A situação é preocupante, e a ANPME crítica sobretudo o excesso de carga fiscal.

Há 264 mil PME em Portugal, com um grau de empregabilidade de 10,6 pessoas por empresa. Com o fecho de portas de 12.830 empresas, a ANPME estima a perda de cerca de 50 mil postos de trabalho, dos quais 30.000 nas micro-empresas, 15.800 nas pequenas empresas e 3.900 nas médias.
(Notícia copiada do Expresso, on-line)
Será isto uma ameaça ou oportunidade para o país?

2 comentários:

Great Houdini disse...

Cara e estimadissima Miss D, na minha terra isto chama.se limpeza. Um pouco de limpeza só pode fazer bem, digo eu ...

gil costa disse...

Caro Houdini, na minha terra essa limpeza conduz a um deserto económico... vejam os numeros dos ultimos fechos das empresas no site da Associação PME Portugal em www.pmeportugal.pt