terça-feira, 14 de novembro de 2006

Não, ainda não é Natal!

Não, ainda não é Natal!

Ainda falta mais de um mês para o Natal e as campanhas natalícias já começam a saturar os consumidores. Pelo menos é o que está a acontecer no Reino Unido, onde a Advertising Standards Authority (ASA) tem vindo a receber inúmeras queixas que reclamam pelo facto das campanhas natalícias começarem demasiado cedo e que, algumas dessas acções, veiculam mesmo a inexistência do Pai Natal.

Segundo notícia publicada pelo Media Guardian, as queixas referem ainda que, por começarem a ser veiculadas nos meios dois meses antes do Natal, aquelas acções publicitárias são "ofensivas" e "enganosas" e são "socialmente irresponsáveis" já que fazem com que aumente a pressão feita pela crianças aos pais. Como responsáveis por esta onda de contestação estão as campanhas de marcas como a Boots, Woolworths e da Argos - a marca que põe em causa a existência do Pai Natal, dizendo que são os pais os responsáveis pela compra das prendas e não o senhor do Pólo Norte.

Contudo e apesar das várias queixas, a ASA informa que não legisla sobre este assunto remetendo que a solução deste problema está na consciência de cada um. "Os publicitários são capazes de escolher quando querem começar as campanhas sazonais e, se os potenciais consumidores são afectados por essas decisões, este é um risco que o anunciante tem de aceitar", referiu ao Media Guardian fonte da ASA.


Afinal para que o Pai Natal também pode ficar desempregado este Natal.

Será que com estas acções as empresas e os publicitários estão a colocar em causa o espirito do Natal?

Que tal lançar uma campanha de apoio ao Pai Natal?

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem, como foram as empresas e os publicitários (coca-cola) que criaram o Pai Natal, têm, quanto a mim, todo o direito de o destruir também. Depois, como as coisas da fantasia se podem tornar sérias e isto não é um jogo de "bate-e-foge", há que suportar as consequências...destruindo o Pai Natal, destroem-se a eles próprios!
Penso que o Pai Natal não precisava de apoio. Mas quanto ao espírito do Natal, esse sim, merecia a nossa ajuda para que nunca se perdesse!