O discurso das marcas é cada vez menos mobilizador para os jovens, que todos os dias são “bombardeados” com informação. Para serem aceites neste segmento, as marcas terão de adoptar um discurso “genuíno” e “honesto”.
Esta é uma das conclusões do estudo “Crise, Valores e Marcas nos jovens”, promovido pela Bottom Line, agência de publicidade do Sistema Ativism, junto de 830 jovens, entre os 15 e os 23 anos, com o objectivo de descobrir e estudar os comportamentos dos jovens e os seus pensamentos face às marcas e à crise actual.
No universo das marcas, o que esta geração mais valoriza é “o que eu gosto”, o preço, a qualidade e a funcionalidade. António Fuzeta da Ponte, director- executivo da Bottom Line, diz que esta é “a geração mais bem informada de sempre” e que, por isso, está preparada para “distinguir exactamente o que lhes interessa”.
Para chegarem a este segmento, as marcas devem apostar em “produtos funcionais e numa comunicação honesta e genuína”, defende o directorexecutivo a agência, concluindo que, hoje, “é quase proibido o asterisco com letras pequenas”, no discurso dasmarcas.
António Fuzeta da Ponte alerta ainda para a resistência destes consumidores a uma linguagem mais disruptiva. “Os jovens parecem estar a refugiar- se emvaloresmais conservadores. Para eles, é muito importante que as marcas sejam aceites pelos códigos da família e dos amigos”, explica.
Esta é a primeira vez que a Bottom Line realiza este estudo.O_objectivo da agência, que játrabalhou com marcas comoTMN e Fanta, é posicionar-secomo especialista neste segmentodemercado. “Estes são os consumidoresde hoje e de amanhã”, justifica o director-executivo.
Fonte: Diário Económico; Bottom Line
João M. Chamorra nº 27397
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