Estimados BIM
Perante os factos que abaixo transcrevo é caso para reivindicar a necessidade de implementar uma estratégia de Marketing Público, por parte das entidades responsáveis (públicas e privadas), que se paute pela reeducação das gerações vindouras, em matéria dos malefícios associáveis ao consumo de drogas (leves ou pesadas) e também aos custos acrescidos em termos do financiamento dos sistemas nacionais de saúde e de assistência social.
O futuro está nas nossas mãos, por este motivo assumo a responsabilidade de deixar alguns dados para reflexão, dentro do contexto europeu referente ao consumo de drogas.
Panorama geral: Relatório de 2005.
Serão bem-vindos os vossos feedbacks, designadamente, algumas formas de acção: mais eventos desportivos, formações outdoor, em espaços sem fumo, ou encontros de sensibilização para esta dura realidade.
Que tal umas caminhadas ou uns brainstorming serranos???
Saudações BIM
João Leitão
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O relatório de 2005 do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) sobre «A Evolução do Fenómeno da Droga na Europa», hoje divulgado em Bruxelas, revela que nove milhões de europeus já consumiram cocaína, sendo que a «cannabis» continua, no entanto, a ser a droga mais consumida. O relatório do OEDT, com dados de 2003, refere-se aos 25 Estados-membros da UE, à Noruega e a três países candidatos (Bulgária, Roménia e Turquia).
Como avança a Lusa, a «cannabis» é a droga mais consumida em toda a Europa, onde 62 milhões (20% da população adulta) já a experimentaram ao longo da vida, mas a cocaína aparece logo em segundo lugar, apontando as estimativas do OEDT que mais de nove milhões de europeus já tenham consumido esta substância.
O consumo de cocaína regista-se principalmente entre os jovens adultos (15-34 anos), sexo masculino e residentes nas zonas urbanas, diz o OEDT. Os países que registam maior consumo são a Espanha e o Reino Unido, com mais de quatro por cento de consumo entre os jovens adultos no último ano.
Apesar deste panorama, a «cannabis» continua a ser, de longe, a droga mais consumida em toda a Europa. Mais de 20 milhões (seis por cento da população) consumiram no último ano e cerca de 9,5 milhões (quatro por cento da população) são classificados como consumidores actuais, refere o OEDT. Segundo o OEDT, o Reino Unido é o país com maior consumo de «cannabis» (19,5%). No entanto, outros países estão a aproximar-se, registando a República Checa 22,1%, a França 19,7% e a Espanha 17,3%.
No que se refere a outras drogas, os dados do OEDT referem também uma tendência para o crescimento do consumo de «ecstasy» e anfetaminas entre os jovens adultos na maioria dos países da UE.
Fonte: Portugalmail
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quinta-feira, 24 de novembro de 2005
Marketing Público: Reeducação das gerações vindouras
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5 comentários:
Mais um post, mais um bom post, mais uma vez: Parabéns! Podendo parecer desligado do nosso mundo, "A Evolução do Fenómeno da Droga na Europa" pode ser encarada como um problema de todos e acima de tudo como um ponto de partida para um bom trabalho.
Então se todas penalizações e proibições não têm o efeito desejado, será que uma boa campanha de marketing (a primeira fornada de licenciados da UBI, comecem a pensar nisso) não levaria a uma outra preferencia por parte dos agentes (isto para dar um ar de economista) no que respeita ao consumo de drogas Vs outra "coisa" qualquer com utilidade superior?
NOTA: Apesar de muitas criticas por parte de muita da opinião publica, Portugal teve uma nota de Excelente na politica de prevenção de doenças, mais precisamente no programa de troca de seringas grátis e reduziu o N.º de novos seropositivos em 3 anos, de cerca de 2000 para 800.
Este post merece uma discussão por parte do bloguistas.
Começo pelo desafio do sempre atento Ecomkt, aos finalistas,ñ seria melhor 1º desafiar os colegas de 3ºano,no ambito da cadeira de estudo de mercado? Pois pr se realizar a dita campanha ñ seria útil dissecar o consumo através de um estudo de mercado. Poderia ser estudado os motivos que levam ao consumo por exemplo na UBI e futuramente atacar o problema com mais informação logo com maior eficácia.
Seria também interessante escolher uma amostra anual de caloiros de várias licenciaturas e estudar a evolução do consumo (mensalmente?). Seria realmente bom conseguir fazer algo nem k fosse restrito ao espaço da UBI mas algo bem feito de forma a sermos um exemplo nacional e podiamos inclusivé criar um efeito bola de neve positivo em que a UBI seria o dinamo.
Deixo uma questão: Será msm que por alguém participar em mts actividades é sinónimo de ñ consumir drogas?Será k o desporto substitui as necessidades satisfeitas pelas drogas?
PS: vá lá estamos melhor que os espanhóis em algo!!!
Estimado Great Houdini
Não se trata apenas de desporto, estritamente, físico... pode notar que a minha sugestão abrange também o desporto "intelectual", no sentido de exercitar a mente e, sobretudo, a língua para se perder a timidez e ganhar capacidade de argumentação e liderança.
Obrigado pelo comentário.
Penso que a para uma reeducação das pessoas não haveria nada melhor que o confronto directo com a realidade.Da mesma forma que se faz publicidade que mostra feridos de acidentes rodoviários,também se poderia fazer o mesmo para vítimas da droga.
Mas na minha opinião,a realidade só irá realmente mudar quando pelo menos as drogas leves forem legalizadas(veja-se o caso da Holanda).
Mas Portugal ainda terá que caminhar muito no sentido da evolução da mentalidade nesse ponto.Poderemos nós marketeers revolucionar o país?
Caro professor não quis de forma alguma,contrapor a sua opinião pelo simples facto de que, concordo com ela. O desafio "lançado" pelo professor e será "agarrado" pelos alunos.
Deixei a questão em causa porque o sempre atento Ecomkt sugeriu que se procure um bem com maior utilidade para os jovens. Pessoalmente tive a sorte de poder participar em competições nacionais de desportos fisicos (andebol,corta-mato) e mentais (xadrez) e não lhe sei dizer onde vi mais jovens em contacto com a droga?
Primodojoão a questão não é se podemos revolucionar o pais, a questão é comom o vamos fazer. Nesse sentido a tua proposta era interessante, confrontar os jovens com o real, com testemunhos de quem já foi jovem, dono do mundo mas escravo das sensações.
Espero é que a discussão deste post ñ fique por aqui, merece e tem de ser mais explorado. Para ver se aquece o debate deixo uma nova questão qual será o poder das economias pararelas na economia. Qual será o montante do investimento privado referente à lavagem de dinheiro? Será que o governo combate com todas os meios este flagelo?
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