sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Quem sabe mais?

Sabe mais quem estuda muito?
Sabe mais quem usa um bom método de estudo?
Sabe mais quem não ingere bebidas alcoólicas?
Sabe mais quem frequenta as aulas?
Nós (paranóicos) achamos que sabe mais quem é “esperto”, nós achamos que sabe mais quem estuda na véspera, achamos ainda que sabe mais quem não frequenta as aulas e que não participa nas mesmas. Será tudo isto uma “mentira”? Será paranóia nossa? Será que Deus vê tudo o que se passa nesta academia? Para nós Deus não vê tudo o que se passa nesta universidade …enquanto Deus pisca os olhos acontecem fenómenos estranhos e inexplicáveis…
Será que as notas correspondem ao nível de sabedoria de cada um? Ou será que tira melhor nota quem for mais “esperto”?
O nosso conforto é sabermos, que num futuro próximo a “esperteza” académica vai reflectir-se a nível profissional.
Aguardamos comentários dos “espertos” e dos restantes.
Despedimo-nos com gentileza e humildade!

9 comentários:

Anónimo disse...

Triste, mas real!O prblema está definitivamente instalado, coincidindo com o último ano lectivo. A maioria dos professores não têm a mínima noção ou não querem ter a percepção do tipo de fraudes que constantemente se verifica em testes e frequências. Espero bem, que este comentário gere tanta discussão como: "O porquê da matemática em Marketing?", porque é uma realidade grave e merece uma discussão á altura!
O crime ainda compensa e a UBi, não parece querer formar bons profissionais de marketing, mas sim pessoas, que na realidade são uma farsa e que se auto-enganam.
Peço apenas aos docentes, mão dura para este tipo de casos, porque não é justo para quem trabalha diariamente, para um dia vingar no mercado de trabalho, de uma forma justa, honesta e com MÉRITO.
Sinceramente, acho que isto está feito para "espertos" e não para inteligentes, pois, vale tudo para tirar positiva e fazer a cadeira no fim do semestre com 10valores.
Infelizmente, parece haver docentes nesta faculdade, que preferem acreditar, que determinados alunos se tornaram trabalhadores, conheçedores profundos da matéria e perspicazes apenas no dia, ou melhor, na hora do teste, pois isto é um fenómeno cada vez mais constante.
Tudo isto me intriga e me desmotiva!!

Sem mais, me despeço.

Cumprimentos aos Marketeers e aos espertos

Anónimo disse...

"Despedimo-nos com gentileza e humildade" Olha que bonito! Não sabia que o Eng. Sousa Veloso escrevia para o blog... E agora a minha opinião: hoje em dia o problema é o cumprir o objectivo de aprovar a uma cadeira ou não, já não parece haver grande esforço na componente didáctica de uma cadeira (a formação que a mesma proporciona). E cada vez mais a ideia é cumprir o objectivo independentemente do método ou recurso usado, desleal ou não, porque no fim de contas são espertos os que se apercebem disto. Sad but true, é assim o estado do nosso ensino. Tenho opinado. E agora como diria o saudoso Eng. acima referido "despeço-me com amizade".

Anónimo disse...

Bem parece que em pleno séc XXI se vai iniciar uma nova caça às bruxas e desta vez na UBI!!!

Sinceramente no nosso curso alguém acredita que é possivel tirar o curso a cabular?

Deixem-se de ressabiamentos, quem consulta sem autorização está por sua conta e risco, até parece que nas empresas não vamos ter que tomar comportamentos menos éticos, até parece que só quem se esforça e cumpre os "10 mandamentos" é que vence na vida.

Não me parece bem mesmo é que alunos promovam a caça às bruxas, os professores não são Dahs, e quando devem intervir eles fazem-no.E parece-me que a avaliação continua põe cobro um pouco à eficácia desta situação.Cada um tem o seu papel na vida, os alunos aprender e os professores ensinar e controlar os métodos de aprendizagem. Logo caros colegas não assumam papéis que não vos dizem respeito.

Como diria a minha avó cada um dorme com a sua conciência! Acho que como alunos cada um deve se concentrar na sua pessoa e nas suas notas e não nos métodos recambolescos dos outros.

Uma pequena correção ao post, Deus vê tudo, pois quando pisca os olhos ainda está o Filho e o Epírito Santo a olhar, quem esfrega os olhos é o Diabo. Por isso não se preocupem que quem tem qualidade vai vencer e quem não a tiver ou tem cunha ou Modelo com eles.

O mercado está aí, e ele vai se encarregar de separar o trigo do joio.

Anónimo disse...

Não poderia estar mais de acordo com o que o Great Houdini disse.

E mais, a dor de cotovelo é %&%#W%#!

Haverá sempre injustiças. Estamos no mundo real e se por akaso agora se sentem injustiçados, haverá outras alturas em que vocês serão beneficiados e os outros não.

Não me parece é uma questão de esperteza ou inteligência. Como o GH disse, quem cabula, vai por sua conta e risco. Se é assim algo que vos perturbe a vossa vida tem 2 soluções: ou fazem como os outros ou se armam em putos mimados e dizem ao professor.

Agora, o que é realmente mau é o facto de estarem na universidade e competirem na base de lixarem os outros em vez de competirem para se superarem a vocês próprios.

Na minha humilde opinião, no mundo real não vencem os inteligentes nem os espertos. Vence quem se adapta às circunstâncias.

Anónimo disse...

"Cada vez que mentes para evitar um esforço, a manta sob a qual te escondes torna-se um pouco maior, até que acabes por te afogares debaixo dela." (Rafik Schami)

Se já existem frases feitas que dizem tudo o que penso, não vou comentar o post nem os comentários acima referidos.

Em suma,"o crime não compensa"; mas ainda assim admito que se possa lucrar com isso, mas jamais a longo prazo.

Calorosamente me despeço mas sempre prevenido...

Anónimo disse...

Caros colegas k se auto-intitulam de " não espertos", se algum de vos estiver com a consciência prefeitamente limpa em relação a tais "copianços" que tenha a coragem, como o filho do mencionado Deus acima referido disse um dia, "que atire a primeira pedra".
Custa-me a acreditar que nem por uma vez na vida não o tenham feito.
Como é k alguem pode pensar que um "esperto" irá conseguir acabar o curso e n ser despedido no primeiro mês de trabalho, apenas e exclusivamente, a copiar!?
Para ja não falar de que todos os docentes desta universidade e de tantas outras, estão a ser referidos como benevolentes e cegos...
Em relação a não presença nas aulas e trabalho diário em casa, não acredito que por mais aplicado que um aluno seja o faça.
Provavelmente muitas das pessoas que regularmente vão as aulas, sabem menos do que os que vão menos vezes, pois estarem la ou não é a mesma coisa e ainda, não têm a preocupação de, em casa antes dos testes resumirem a matéria e estudarem....e depois vêm pedir milagres!!
De uma vez por todas não esteriotipem as pessoas e as suas capacidades, so porque nem sempre vão as aulas ou não têm necessidade de estudarem tanto como alguns.
As pessoas, mais tarde ou mais cedo e se utilizam esse metodo para passarem as cadeiras seram prejudicadas, seja na universidade ou no mercado de trabalho!!!
Em suma, as pessoas não são todas iguais, logo os seus metodos de estudo e trabalho não são iguais! E mais como a minha avozinha custuma dizer é na terra e durante vida que as coisas se pagam...e acreditem tudo tem um preço, mais tarde ou mais cedo essas pessoas iram ter o seu castigo! Não se pode é generalizar!
Cumprimentos a todos os "espertos" e "não espertos".

Anónimo disse...

oiçam lá, afinal quem é que anda na Universidade obrigado?
Mostrem-se!
Afinal estamos aqui para aprender ou pra "comprar" um quadro para a parede do escritório?
Não há paciência....

Anónimo disse...

Sabe menos quem não vai ás aulas? Sabe menos quem copia nas frequências? No mínimo, quem faz as cadeiras dispendendo o menor tempo possível com cada uma delas, é que sabe mais!! Ou a vida durante 4 anos tem que se resumir aos ensinamentos teóricos da Universidade? Existe um mundo lá fora para descobrir e veem-me falar de aulas? A universidade dá-nos muito mais que a informação veiculada nas aulas!
Sabe mais quem está presente em todas as aulas ou quem tem um background(passo a parolice) suficiente para perceber o que lá se discute e se ouve? Existe ou não um custo de oportunidade ( obrigada prof Osório por me embrenhar no conceito) afecto ás inúmeras horas que se passam dentro da sala de aula?
Não quero com isto dizer que não se deve ir às aulas, não me interpretem mal, mas que as há onde pouco se aprende, há-as!! E aí o que é que os resistentes que vão às aulas todas vão escrever na frequência???

Anónimo disse...

Caro colega "aluno de mkt", pensa que cabe aos professores julgar se um aluno estuda ou não, ou julgar a sua inteligência ou o seu esforço? O que deve ser avaliado é o conhecimento dos conteúdos leccionados em cada disciplina e não as caracteristicas pessoais e niveis de desenvolvimento de cada aluno. Ou ficaria muita gente retida "até crescer".