sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Aprender com os alunos

Para o José Costa... e outros BIM interessados no tópico

Aprendi com a sua dica. Mais, segui a sua dica e em colaboração com a Webmaster do site do Departamento de Gestão e Economia, já estamos a gerar relatórios sobre o mesmo.

É deveras interessante o sistema disponibilizado de forma gratuita pelo GOOGLE. No momento próprio serão divulgados os resultados das primeiras análises.

A questão da gratuitidade do serviço é aquela que me desperta o maior interesse!

Em 2002 escrevi um editorial no South African Journal of Information Management (SAJIM)
http://general.rau.ac.za/infosci/raujournal/default.asp?to=editvol4nr2
onde defendi que, tendo por referência o caso do browser gratuito:

Information goods establish an interaction between two fundamental, but complementary elements: information (including software) and supporting infrastructure (hardware). This relationship provides the likelihood of strongly dependent utilities that originate from the interaction between the producer's utilities (in a conscious way) and consumer's utilities (in a non-deliberate conscious way), which contribute to a large degree of mutual satisfaction. In fact, a browser has three basic features of typical public goods. Firstly, it is invisible and independent of the quantity consumed by a set of consumers. It is always possible to add additional users, while more users will not reduce the degree of individual or collective satisfaction of the initial set of users. Secondly, a browser makes exclusion impossible, since the quantity produced by these information goods has to be accessible to the additional users who wish to use it. Thirdly, the integrated functioning of the World-Wide Web makes the rejection of this kind of information goods impossible, since there is a certain level of necessity for all the current users of the Web to use a browser.

Reequacionando a questão então apresentada, a meu ver, interessa portanto compreender a lógica subjacente à oferta gratuita do Gooogle Analytics.

Será a exploração da natureza de bem público deste Sistema de Informação de Marketing (SIM)?
Ou será a formação de lucro associada ao tratamento da Datawarehouse que depois poderá ser transaccionada por segmentos de clientes-tipo?

Aguardo o vosso feedback

Saudações BIM

João Leitão
jleitao@ubi.pt

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem, há um ditado qualquer que diz que ninguém dá nada "de graça"...
Penso que a sugunda questão ganha mais "força".
Cumprimentos

Anónimo disse...

Bem, há um ditado popular qualquer que diz que ninguém dá nada "de graça"...
Penso que a segunda questão ganha mais "força".
Cumprimentos

Anónimo disse...

o interesse é tanto que até comento duas vezes...(risos). Desculpem o erro.