Mais além do nosso umbigo, das promessas de orçamentos e campanhas fantásticas fica o marketing. Por isso, achei que seria interessante partilhar com os Bimarketers alguns excertos do seguinte artigo:
“Os pobres, um mercado com futuro”
“Os pobres, um mercado com futuro”
por Jeremy Grant
in Financial Times
“ Uma fralda dotada de bordos ligeiramente elásticos e de um revestimento interior básico – é um protótipo que poderá simbolizar a tentativa mais audaciosa da Procter & Gamble: conquistar o segmento de consumidores que cresce mais rapidamente em todo o mundo – os milhares de milhões de pessoas de fracos recursos que vivem em países em vias de desenvolvimento. Objectivo: produzir uma fralda que custe a um adulto chinês não mais que um ovo fresco, isto é, 8,5 cêntimos de euro. Trata-se de uma grande reviravolta para uma multinacional que se limitou, durante muito tempo, a vender detergentes, dentífricos e cremes de beleza aos consumidores mais ricos do planeta. (…)
Segundo Clayton Delay, o director financeiro “Há cerca de 6 mil milhões de pessoas no mundo. Até agora, a P&G baseava a sua estratégia nos mil milhões de indivíduos que estão no topo da pirâmide.” (…) Actualmente, a P&G dedica 30% dos 1607 milhões de euros que investe anualmente em I&D aos mercados de baixos recursos. (…)
Esta mudança de estratégia traduz-se em três revoluções: uma revolução nos métodos de análise dos desejos do consumidor, uma alteração dos produtos e uma reorganização do sistema de produção para poder vender mais barato, mas com lucro. (…)”
in Financial Times
“ Uma fralda dotada de bordos ligeiramente elásticos e de um revestimento interior básico – é um protótipo que poderá simbolizar a tentativa mais audaciosa da Procter & Gamble: conquistar o segmento de consumidores que cresce mais rapidamente em todo o mundo – os milhares de milhões de pessoas de fracos recursos que vivem em países em vias de desenvolvimento. Objectivo: produzir uma fralda que custe a um adulto chinês não mais que um ovo fresco, isto é, 8,5 cêntimos de euro. Trata-se de uma grande reviravolta para uma multinacional que se limitou, durante muito tempo, a vender detergentes, dentífricos e cremes de beleza aos consumidores mais ricos do planeta. (…)
Segundo Clayton Delay, o director financeiro “Há cerca de 6 mil milhões de pessoas no mundo. Até agora, a P&G baseava a sua estratégia nos mil milhões de indivíduos que estão no topo da pirâmide.” (…) Actualmente, a P&G dedica 30% dos 1607 milhões de euros que investe anualmente em I&D aos mercados de baixos recursos. (…)
Esta mudança de estratégia traduz-se em três revoluções: uma revolução nos métodos de análise dos desejos do consumidor, uma alteração dos produtos e uma reorganização do sistema de produção para poder vender mais barato, mas com lucro. (…)”
Quem quiser saber mais, pode ver a pp.37 do Courier Internacional.
Uma boa semana!
I.Gaspar
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