Os consumidores americanos com rendimentos anuais de, pelo menos, 150 mil dólares (cerca de 116 mil euros), têm estado na primeira linha da utilização de smartphones e do mobile commerce e, de acordo com um estudo do Luxury Institute e da agência de serviços móveis Plastic Mobile, esta tendência vai manter-se.
Segundo o relatório avançado pelas referidas entidades, 60% dos americanos mais ricos detém um smartphone, e mais de 80% fez o download de apps.
Não obstante, o Luxury Institute alertou para o facto de um reduzido número de utilizadores de smartphone ricos (12%) terem feito o download de uma app de uma marca de luxo. Como faz notar o eMarketer, este talvez seja um ponto no qual os retalhistas de luxo devem trabalhar, já que os consumidores de smartphones mais ricos são, também eles, consistentes consumidores em plataformas mobile.
Dois terços dos utilizadores de smartphones inquiridos afirmou que costuma fazer compras através do seu dispositivo móvel com uma frequência que se situa entre o “raramente” e o “regularmente”. Destes, 63% referiu ter ido mais longe, concretizando compras através do seu telemóvel.
Os compradores mobile de marcas de luxo mostraram-se mais interessados em utilizar as apps para terem acesso a descontos. Uma fatia de 46% dos entrevistados que fez o download ou planeou descarregar alguma aplicação mobile revelou esperar que as apps das marcas de luxo lhe oferecessem algum programa de fidelização. O acesso antecipado aos saldos foi a segunda característica mais apontada, por 45% dos inquiridos.
O estudo do Luxury Institute e da empresa de serviços móveis Plastic Mobile concluiu também que mais de 40% dos utilizadores ricos que fazem o download de apps está interessado em ferramentas que lhe permitam adquirir produtos de luxo de uma forma segura e conveniente. Ainda que quase metade dos inquiridos tenha confessado preferir a experiência na loja física à compra mobile, as marcas de luxo não devem ignorar o potencial de vendas oferecido pelas aplicações móveis. Até porque 72% dos utilizadores frequentes de smartphones que fazem compras através do seu dispositivo referiram que não há nenhum limite máximo para o que estão dispostos a gastar numa compra através do mobile commerce.
Fonte: Marketeer Online
Inês Vilarinho nº 29424
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