sábado, 14 de maio de 2011

A criança e o consumismo - Alerta ao pais de hoje e de amanhã

Pais devem estar alertas ao consumismo dos filhos. Segundo censo do IBGE no ano 2000, havia 30 milhões de crianças até nove anos de idade. De olho nesse número, o aumento da verba publicitária para esse público aumentou muito. E isso não é um fenómeno registrado apenas no Brasil, mas no mundo todo.

Para atrair esse público, as propagandas e os produtos ficam cada vez mais atrativos, utilizando-se imagens de atores famosos, personagens infantis, cantores, apresentadores, tudo isso para criar na mente da criança o desejo do consumo.
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A criança é alvo de muitas empresas, pois conseguindo atraí-la desde cedo, possivelmente será o consumidor de amanhã. São conhecidos casos, por exemplo, de grandes redes que vendem perfumes, maquiagem, esmaltes, cremes, etc, criando clubes de relacionamento com crianças, querendo saber seus anseios, desejos, e assim criar um consumidor fiel.
A criança é mais suscetível à propaganda, principalmente pela pressão do grupo em que está inserida, que muitas vezes é forte a ponto de ser irresistível. Dentro das instituições, é comum crianças que são líderes natas, que têm influência forte sobre as outras, ditarem moda, comportamentos, e muitas que não estão “dentro” são excluídas do grupo. Isso para a criança é uma pressão enorme.
As publicidades têm criado peças que falam diretamente às crianças. E isso deve ter limites porque o público que é atingido são crianças.
Mas queremos alertar que o principal fator que ajudará a criança a não se tornar um consumidor compulsivo, é a determinação e orientação dos pais. Pais que não têm limites provavelmente irão gerar isso nas crianças. E isso não tem nada a ver com ser rico ou pobre, o consumismo está em todas as faixas da sociedade. Cada vez mais, psicólogos são procurados por pessoas que não têm limites para o consumo, são compulsivos e não conseguem parar de comprar, endividando-se dia após dia.
Joaquim Reis, nº 25477



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