Cerca de três meses depois de ter lançado o seu sistema próprio de cartografia, que veio substituir a aplicação da Google, a Apple voltou ontem a admitir o Google Maps na sua loja virtual. Os erros apontados ao Apple Maps terão obrigado a empresa da maçã a recuar na sua decisão.
A aplicação da Google que, antes do lançamento do sistema operativo iOS 6, vinha pré-instalada nos equipamentos móveis da Apple, regressa agora à App Store como uma app independente, e entra em concorrência directa com a Apple Maps. “A partir de hoje, temos o prazer de anunciar que a Google Maps está disponível em todo o mundo através da App Store da Apple. Foi desenhada do zero para poder combinar a abrangência e a eficácia da aplicação com uma interface que torna a pesquisa mais rápida e simples”, anuncia a Google numa nota publicada no seu blogue oficial. A nova versão inclui, pela primeira vez, navegação turn-by-turn, funcionando também como um GPS, e pode ser utilizada mesmo sem ligação à internet.
A readmissão da Google Maps na App Store, que está já disponível em cerca de 40 países e 29 idiomas, pode ser entendida como o resultado da pressão a que a Apple foi sujeita por parte dos consumidores em todo o mundo, que teceram várias críticas, sobretudo relacionadas com a falta de precisão, à ferramenta Apple Maps. A polémica motivou, inclusive, um pedido de desculpas público da parte do CEO da empresa, Tim Cook, e o despedimento do responsável máximo pelo desenvolvimento do serviço, Scott Forstall.
A nova versão da Google Maps está disponível para iPhone (3GS, 4, 4S e 5) e iPod touch (3ª, 4ª e 5ª geração), desde que equipados com iOS 5.1 ou superior.
Recorde-se que, recentemente, também a Nokia apresentou um novo serviço de mapas, apelidado Here, que estará disponível para o iPhone e iPad. O serviço é baseado na nuvem e em linguagem HTML5.
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