FONTE: http://www.marketeer.pt/
Publicado por Joana Barreiro - Nº. 24842
É mais um revés para a Portugal Telecom na polémica com a Zon . O Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP) considerou, mais uma vez, que a campanha protagonizado pelos Gato Fedorento é enganosa e suspendeu o anúncio relativo ao serviço de Internet, denominado “Experiência Meo velocidade de Internet”.
No extracto da acta do Júri de Ética do ICAP, a que a agência Lusa teve acesso, a referida campanha é descrita como “desconforme” com os códigos da Publicidade e de Conduta do ICAP, “pelo que a sua divulgação deverá cessar de imediato e não deverá ser reposta - quer na sua totalidade, quer em termos parciais - caso se mantenham os tipos de ilícito apurado pelo Júri de Ética”.
O ICAP teve idêntica decisão na semana passada , quando suspendeu a campanha da PT “Experiência Meo Zapping”, também após queixa da Zon, que acusava a empresa de violar os códigos da publicidade instituídos. Além disso, considera que a campanha é susceptível de induzir o consumidor em erro.
Além da Zon, também a Cabovisão avançou com uma queixa contra a campanha da PT junto do regulador para a área da publicidade, mas ainda sem resposta. As operadoras contestam a comparação que a PT faz, nesse anúncio, a outros serviços de televisão, assim como a indicação de que o serviço de voz, Internet e televisão Meo custa 19,99 euros.
Os anúncios Experiência Meo Zapping apresentam uma oferta Triple Play a partir de 19,99 euros, mas o preço é válido apenas até final do ano. A partir dessa altura a mensalidade aumenta para os 40,99 euros - e implica um valor mensal adicional mínimo de 5,04 euros para a caixa descodificadora e uma permanência na rede de 24 meses.
Joana Ferreira Nº23772
Nova tecnologia permite que deficientes motores, com necessidade de se deslocar em cadeiras de rodas fiquem novamente em pé e andem de uma forma bastante natural. Tal como muitas tecnologias maravilhosas que hoje utilizamos no dia-a-dia, esta também teve origem no mundo militar.
"A prótese mais avançada de sempre foi construída pela empresa Berkeley Bionics e pode ser a solução para milhões de paraplégicos. Chama-se eLEGS. Esse modelo biónico de exoesqueleto é o mais avançado já lançando e permite pessoas como Amanda Boxtel, utilizadora de cadeira de roda desde os 18 anos, andar normalmente e sem complicações. A prótese já está a ser testada e os testes clínicos devem começar em poucos meses, de acordo com os planos da empresa"
Maria Rita Garrido
Uma empresa sueca criou um airbag que demora apenas 0,1 segundos a reagir. A novidade é que o objecto é para ser utilizado em bicicletas e não em carros. Assim, sempre que houver um acidente, um pequeno cilindro de gás hélio, com o formato de um colar abre-se em forma de capacete. O objectivo é proteger a cabeça do ciclista. Este projeto chama-se Hvvding e foi desenvolvido por dois estudantes de desenho industrial. Steve Haupt, um dos criadores, referiu que "muita gente não gosta de capacetes de bicicleta por causa da sua aparência e do que fazem aos penteados depois de retirada a proteção". Assim, fica o problema resolvido em caso de acidente...
Publicado por: Margarida Monteiro nº 24574
Fonte: Revista Sábado on-line
Segundo o estudo The Nielsen Global Online Consumer Survey para 70% dos consumidores europeus o preço é o factor que mais influencia a compra de produtos de higiene e beleza.
Um total de 60% considera que os produtos de grande consumo para cuidar do cabelo e da pele são “tão bons” como os das marcas premium e as alternativas mais caras, revela o estudo divulgado pela publicação espanhola Distribución Actualidad.
Entre 20 a 23% dos consumidores coloca mesmo os produtos de consumo massivo e os artigos premium no mesmo nível, apesar de 58% assumir a opção pelas suas marcas favoritas.
A pesquisa indica ainda que 52% dos consumidores europeus segue os conselhos de amigos e conhecidos na hora de cuidar da imagem e 51% apenas toma decisões após experimentar o produto.
Por outro lado, 43% dos inquiridos assume ser influenciado pelo seu parceiro, 35% pelas promessas dos produtos, 30% pelos artigos de jornal, 28% através dos conteúdos online e 26% pela publicidade na televisão.
Os supermercados são o canal preferido para adquirir produtos de higiene e beleza.
Fonte:Notícia hipersuper
De forma a afastar-se da imagem de alternativa barata aos concorrentes, a Dell está a planear uma campanha de rebranding.
A segunda maior fabricante mundial de computadores afirmou esta semana que investirá “centenas de milhões” numa campanha publicitária para o seu negócio de consumo, coincidindo a estratégia com o lançamento de novos produtos que incluem, por exemplo, um laptop que se transforma num tablet de 10 polegadas.
Paul-Henri Ferrand, director de marketing de consumo global da Dell, garantiu que a marca “parará de mencionar o preço como único aspecto importante”. De acordo com a Reuters, a Dell quer enfatizar não só as opções mais baratas, como dar destaque aos seus produtos mais avançados, afirmando-se como uma marca Premium e não como uma marca orientada pelo preço. Valores concretos investidos na campanha não foram especificados.
Fonte: Marketeer on-line
Aluno: Daniel Almeida - 25824
Um bom vendedor sabe aproveitar as oportunidades. Como se faz isso? Isso é que já é segredo...
Para Regis McKenna, a tecnologia está subvertendo as antigas funções do marketing. O que fazer para que ele não se torne obsoleto?
Considerado o guru do marketing no Vale do Silício, o americano Regis McKenna não tem boas notícias para seus colegas da área. Para ele, o marketing tal como o conhecemos hoje está desaparecendo. E os profissionais do setor podem ter o mesmo destino caso não acordem a tempo. Propaganda e promoção continuam importantes, é verdade. Mas criar anúncios sensacionais é cada vez menos uma garantia de conquista -- e de retenção -- de clientes. Para McKenna, o marketing deveria se concentrar em oferecer produtos e serviços confiáveis, que contassem com canais de distribuição eficientes e pronto atendimento ao consumidor. Com certeza, menos glamouroso do que participar do Festival de Cannes. Mas, em tempos bicudos, o que parece mais atraente: criar novas formas de gerar riqueza ou enfileirar troféus numa estante?
McKenna fala com a propriedade de quem há 40 anos acompanha de perto as ondas doVale, do Silício. Ele esteve diretamente envolvido com o nascimento dos primeiros produtos da Intel e da Apple. Assistiu de camarote à exuberância e à derrocada das ponto-com. Aos 62 anos, McKenna hoje se dedica a palestras e seminários sobre marketing e tecnologia da informação. Em fevereiro, lançou seu quinto livro, Acesso Total (publicado no Brasil pela editora Campus). Nele, explica como o gerenciamento da satisfação do consumidor está cada vez mais a cargo de computadores e por que os profissionais de marketing deveriam estar mais preocupados em participar desse processo do que obcecados com a construção de uma marca usando apenas a mídia tradicional.
Nas horas vagas, McKenna dedica-se à poesia, embora nunca tenha tido coragem de publicar seus versos. "Talvez porque eu seja tímido, talvez porque eles não sejam tão bons assim", diz. Por telefone, ele concedeu a seguinte entrevista a EXAME:
O senhor afirma que a tecnologia está invadindo cada vez mais o reduto do marketing. Chegará um momento em que o profissional de marketing e o de tecnologia serão a mesma pessoa?
Hoje as atividades de marketing não estão restritas aos profissionais da área. O CIO (chief information officer) de uma empresa, por exemplo, é responsável pela estrutura que sustenta os serviços de atendimento ao cliente. Ou seja, essa função está completamente envolvida com marketing, mesmo que não seja definida como tal. No futuro, os profissionais de marketing terão de entender que marketing é uma responsabilidade, uma iniciativa, não algo definido pelo cargo. Um profissional de marketing não terá de entender os detalhes da tecnologia, mas precisará saber como a tecnologia pode ser usada para criar relacionamentos interativos com os consumidores e para criar arquiteturas que coletem e distribuam as informações do mercado. Acredito que, num futuro muito próximo, as escolas de negócios vão exigir que os alunos de marketing e de administração comecem a ter aulas de tecnologia da informação aplicada.
Por que as escolas ainda não exigem isso? Elas estão atrasadas?
Na minha opinião, a maioria das universidades e das escolas de negócios segue o mercado -- elas não lideram a indústria.
A tecnologia está transformando a clássica base do marketing -- os 4P (produto, preço, promoção e ponto-de-venda) -- em algo obsoleto?
De maneira alguma. Na verdade, acredito que o ponto-de-venda é provavelmente a mídia que será mais dramaticamente mudada com o advento da tecnologia da informação. É no ponto-de-venda que o consumidor faz sua decisão de compra. Uma das razões pelas quais uso a Starbucks como exemplo é porque ela está presentes na vizinhança de todo mundo. Nesse caso, o ponto-de-venda é o próprio serviço. Muitas das mensagens comerciais e das propagandas feitas hoje incomodam ou são irrelevantes para a vida do consumidor.
No livro Acesso Total, o senhor menciona que ter uma Starbucks perto de um hotel onde esteve hospedado em Tóquio era o melhor benefício que a empresa poderia lhe oferecer...
Isso mesmo. A experiência que tive na loja de Tóquio foi muito parecida com a que tenho aqui no Vale. do Silício, onde há uma Starbucks a algumas quadras de minha casa. Eu inclusive faço reuniões lá -- as pessoas sabem onde é, nós tomamos uma xícara de café e podemos discutir negócios. No Japão, fiz exatamente a mesma coisa.
No futuro, que tipo de função o marketing terá? E que função tradicional deverá desaparecer?
Muitas dessas funções tradicionais já estão sumindo. Logística é um exemplo. Há 20, 30 anos, os departamentos de marketing eram responsáveis pelos sistemas de distribuição. Hoje, esses sistemas logísticos são tão complexos que precisam estar nas mãos de gente que tenha habilidade e experiência para comandá-los. Relacionamento com os consumidores é outro exemplo. Os projetos de CRM (customer relationship management) são implementados por empresas especializadas em integração, como a IBM Global Services e a Accenture. Essas empresas não são agências de publicidade! Elas são especialistas em novas mídias interativas, enquanto o marketing tradicional se apóia no envio de mensagens por mídia de mão única, como o rádio e a TV. Creio que o marketing tradicional ainda tenta usar as novas mídias da internet como as antigas mídias. Isso explica por que recebemos tanto lixo por e-mail. Eu recebo de 200 a 300 dessas mensagens diariamente.
O senhor diz que a presença humana no marketing está diminuindo. No entanto, parece que esse encolhimento só está ocorrendo no nível operacional.
Você está certa. Mas é preciso dizer que é no nível operacional que se dá (ou não) a satisfação do consumidor. Quando vou ao caixa eletrônico de um banco e a infra-estrutura daquela instituição funciona, digo que gosto daquele serviço. Em compensação, as atividades promocionais de um departamento de marketing -- participação em feiras de negócios, por exemplo -- não influenciam na satisfação do consumidor.
O que, então, deveria estar nas mãos do marketing?
Eu diria que tudo o que está relacionado à satisfação do cliente -- fornecimento de informações certas, serviços apropriados, respostas confiáveis e oportunidade de dar feedback à empresa -- deveria ser responsabilidade do departamento de marketing. Esses aspectos são provavelmente muito mais determinantes da fidelidade do consumidor no longo prazo que campanhas promocionais. Por isso, quando vou a um caixa eletrônico que sempre funciona perfeitamente, acabo me tornando fiel àquele banco. Os consumidores não chamam isso de marketing, mas é. Nós estamos conversando ao telefone agora e o som está ótimo, como se estivéssemos nos falando da mesma cidade. Como consumidor, não ligo para saber qual a infra-estrutura necessária para que a comunicação tenha essa qualidade, mas se essa infra-estrutura apresenta problemas -- e a ligação cai, por exemplo -- fico bravo com a companhia telefônica. Aí, não importa o quanto a propaganda dessa operadora insista em me dizer que ela é confiável. Nos últimos 100 anos, o marketing vem tentando mudar a cabeça do consumidor, em vez de tentar mudar a experiência de consumo.
Parece que essa visão centenária não tem sido suficiente para que as empresas consigam a fidelização de seus consumidores...
Realmente. Nós ainda estamos começando a perceber que o caminho para sustentar um relacionamento com o consumidor passa pela troca de informações e que são as pequenas coisas que retêm os clientes. Vou dar um exemplo. Sou diabético e poderia procurar um especialista em Chicago ou em Nova York. Mas escolhi um médico que está perto de mim. A marcação da consulta pode ser feita online (só preciso checar os horários disponíveis). Diariamente, ele envia aos pacientes uma pequena mensagem, que sempre traz informações importantes. Se estou viajando, posso mandar um e-mail ou telefonar para ele. É esse contato constante que mantém a fidelidade dos pacientes. No entanto, você só costuma receber notícias de sua empresa de cartão de crédito ou de sua loja de sapatos quando eles estão querendo vender alguma coisa. E nós somos mais propensos a rejeitar mensagens de vendas do que aquelas vindas de pessoas ou empresas com as quais temos envolvimento, que de alguma forma nos ajudam.
Os profissionais de marketing precisam mudar a forma como olham para a questão da marca?
Sim. Eles precisam entender que a capacidade de criar uma grande marca tem de vir da qualidade da infra-estrutura de atendimento ao consumidor. Veja só. Comprei um carro dois anos atrás e gosto dele, mas sinceramente acho que o serviço das concessionárias está piorando. Da próxima vez que eu for comprar um carro, vou analisar a compra pela perspectiva da qualidade da prestação de serviço. Serviço, aliás, tornou-se uma função-chave em todas as corporações. Alguns anos atrás, ouvi o presidente da Caterpillar descrevê-la como uma empresa de serviços. Eles fabricam equipamentos pesados para clientes em todo o mundo, mas os serviços para manter e operar esses equipamentos são a maior parte do negócio. É com a prestação de serviços que se estabelece a qualidade de uma marca. Isso acontece até com nomes como Coca-Cola. No caso da Coca-Cola, sua presença no mercado é o grande serviço. Você pode comprar o refrigerante numa máquina ou numa loja, em diferentes tamanhos e embalagens. Você não tem nenhuma dificuldade para encontrar uma Coca-Cola -- e isso é uma forma de prestação de serviço.
Quais as lições que o senhor tirou do fracasso das ponto-com?
Vi muita experimentação tecnológica e mercadológica feita aqui nesses anos. Nos anos 90 havia muito mais capital sendo investido em experimentos de marketing do que em tecnologia. Muitas das ponto-com, por exemplo, são simples versões de varejo usando a internet como um canal mais barato. A maioria das pessoas que estava financiando e conduzindo as ponto-com não tinha experiência em negócios nem em varejo. Elas acharam que o varejo seria mais fácil com a internet e não entenderam que esse negócio exige muita infra-estrutura e presença local. Não se trata de apenas enviar uma mensagem para criar uma marca e depois tentar resolver os problemas dos clientes. É preciso criar benefícios tangíveis, que os consumidores possam sentir diariamente. A maioria das ponto-com foram experiências imprudentes no varejo. Faço muitos investimentos de risco, mas não investi em nenhuma ponto-com.
Que tipo de mídia será quente no futuro?
A tecnologia vai variar muito de acordo com as regiões geográficas do mundo. Entretanto, acredito que a tendência é a integração do celular à internet. A pioneira dessa aproximação é a japonesa DoCoMo. A maioria de seus usuários é composta de jovens e mulheres que usam o telefone para fazer compras, se comunicar, obter informações. Não se trata de apenas telefonar para alguém. Há variações dessa tecnologia em quiosques de aeroportos e lojas, por exemplo.
O mundo está à beira de uma recessão. Como isso afeta o marketing?
Um dos comportamentos mais curiosos nas recessões é que as empresas cortam ações promocionais e propaganda. Bem, se elas eram tão importantes, por que cancelar essas atividades? Em geral, o que acontece é que em tempos de crise as empresas ficam mais conscientes dos consumidores. E quem está envolvido com o mundo dos negócios fica mais atento ao marketing. Uma das razões do sucesso do CRM é que essa ferramenta promete aumento de produtividade e diminuição dos custos. O CRM não é capaz de criar novos relacionamentos com consumidores, mas pode ajudar a sustentar e a aprofundar relações já existentes. Nessa crise, especificamente, há algumas lições a tirar. Uma das primeiras é que todo mundo está envolvido com o marketing. Veja o que aconteceu com a Enron. A reputação dessa empresa -- ou sua marca -- declinou rapidamente, não por causa do tamanho de sua verba publicitária, de sua agência ou da mídia que usava. O problema foi a falta de entendimento de que a liderança influencia a marca, de que todo mundo está envolvido com marketing.
Retirado da revista Exame
Publicado por: Amanda da vila SIlva , número 25140
As recentes medidas anunciadas pelo Governo auguram uma descida do Produto Interno Bruto para 2011.
Mas será esta situação uma verdadeira inevitabilidade?
Apesar de, na conjuntura económica actual, tais medidas parecerem ser o corolário lógico para uma recessão aparentemente inevitável, a situação pode vir a ser diversa.
Os vários macro-economistas que, nos últimos meses, têm preenchido os espaços de debate e discussão públicos nos mais diversos media, apontam cenários de desenvolvimento mais ou menos pessimistas, esquecendo-se de que a economia actual é o resultado de milhares de agentes económicos, cujo desempenho tem impacto directo no (de)crescimento dos países.
É verdade que Portugal apresenta um défice na sua balança comercial e que uma parte significativa das nossas exportações ainda é resultante dos sectores mais tradicionais. Mas será que estes sectores são necessariamente sinónimo de reduzido valor acrescentado para a Economia?
Na verdade, basta observar os termos de troca em sectores tão tradicionais como os do calçado, vestuário, vinho, porcelanas, cristais ou cutelaria, em países como a França, Itália ou mesmo em Espanha, para constatarmos que o valor acrescentado na produção destes países é percepcionado como muito superior ao nosso.
A diferença de competitividade nas indústrias tradicionais relaciona-se com o domínio da cadeia de valor e, em particular, com a existência de marcas fortes nesses sectores, aspectos que lhes permitem transaccionar produtos, aparentemente similares, com acréscimos apreciáveis de preço (entre os 100 e os 300%) face aos praticados pelas empresas exportadoras portuguesas.
Como é evidente, a construção e gestão de marcas verdadeiramente fortes e diferenciadoras não é uma tarefa fácil - uma marca é, na verdade, a promessa de algo que se espera vir a receber e que não se constrói em poucos dias. Contudo, há que iniciar este caminho "das pedras", mais do que continuar alegre e descontextualizadamente a olhar para estatísticas, a exemplo do que tem vindo a ser feito, durante décadas, por instituições e poderes públicos no nosso país.
Para alguns dos referidos macroeconomistas, o crescimento pontual das nossas exportações tem sido apontado como motivo de satisfação; da mesma forma, as políticas públicas e alguma comunicação social destacaram as melhorias incrementais quantitativas, obtidas à custa de baixo valor acrescentado.
Ora, a batalha pela construção e manutenção de marcas fortes, capazes de rivalizarem com as estrangeiras em outros termos que não o baixo preço de produção, passa pela criatividade - de produto, de design, de conhecimento, de canais de distribuição e ainda por estratégias de comunicação adequadas e valorizadoras das promessas das marcas.
A revolução tecnológica, que veio tornar disponíveis produtos e serviços em qualquer parte do mundo, constitui um poderoso catalisador para alavancar e ganhar a aposta das marcas portuguesas em mercados externos, através de uma mais-valia percepcionada.
Da mesma forma, o Plano Tecnológico - uma das grandes bandeiras deste Governo - viabilizou alterações significativas no quotidiano dos cidadãos nas mais diversas áreas, nomeadamente no que respeita à sua relação com a Administração Pública. Falta, agora, realizar uma revolução empresarial no tecido das PME nacionais, com o objectivo de articular a crescente utilização dos meios digitais nos mercados externos, com a gestão cuidadosa das marcas com potencial. Conseguiremos, desta forma, recuperar uma parte do atraso existente na Economia Portuguesa.
retirado de um Professor Associado de Marketing do ISCTE , Pedro Dioníso
Publicado por : Vânia Monteiro, número 25806
No âmbito do seu Programa Farmácias Portuguesas, a Associação Nacional de Farmácias disponibilizou um novo serviço que permite ter, 24 horas por dia, informação sobre farmácias de serviço através de mensagens de telemóvel (SMS).
O serviço SMS Farmácias de Serviço foi criado em Novembro, tendo funcionado de modo experimental até ao final do ano, nos dias úteis das 20h00 às 9h00, e ao sábado, domingo e feriados durante todo o dia, em consonância com os períodos de funcionamento das farmácias de serviço. O interesse da população pelo serviço justificou o alargamento do horário, de modo a que fosse possível aos utilizadores saberem, a qualquer momento do dia, qual a farmácia de serviço mais próxima. Para utilizar o serviço basta proceder ao envio de um SMS com a mensagem “farmácia” mais código postal (4 dígitos) para o número 68632. O custo da mensagem é de 0,60 + IVA.
Este serviço de utilidade pública reforça valores de conveniência, credibilidade e inovação associados à marca “Farmácias Portuguesas”, procurando criar oportunidades para o desenvolvimento de futuras campanhas de mobile marketing. Em termos dos seus objectivos de marketing, este serviço permite direccionar o cliente, de modo rápido e fácil, à farmácia que se encontra mais próxima e disponível para o atender, uma informação de elevado valor acrescentado.
Num investimento estimado a 12 meses de 85 mil euros (preços de tabela), o serviço SMS Farmácias de Serviço será divulgado através de e-mail para a base de dados de clientes do Programa Farmácias Portuguesas, e-mail interno para colaboradores, Farmácia TV (filme de 40”), envio de SMS para os clientes do Programa Farmácias Portuguesas, para além de anúncios em imprensa especializada (Revista “Farmácia Saúde”) e generalista (”Jornal de Notícias”), material PLV, site Farmácias Portuguesas (banner) e Search Engine Marketing no Google.
Retirado da marketeer online , Segunda-feira, 8 de Março, 2010
Publicado por: Vânia Monteiro, 25806
O Concurso Anual Universitário RENAULT tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento da excelência na formação académica complementar de estudantes ao nível da Licenciatura, Mestrado e Pós-Graduação (1º e 2º ciclo do processo de Bolonha).
O intuito do projecto é premiar as vertentes académicas e científicas dos trabalhos apresentados pelos grupos que participem nesta iniciativa, promovendo uma maior interligação entre as universidades e o mundo empresarial em linha com o preconizado pelo Processo de Bolonha.
Projecto Vencedor
Bolsa de estudo no valor de 6.000 EUR para o grupo vencedor
Bolsa no valor de 3.000 EUR para o professor orientador (caso aplicável)
Aos estudantes do grupo vencedor do prémio é dada ainda a possibilidade de realizar um estágio não remunerado com a duração na RENAULT Portugal de 1 a 3 meses.
Restantes Projectos
Prémio/certificado de participação no projecto.
O Ficheiro Acrobat com apresentação do concurso pode ser obtido aqui: http://ifile.it/5p9762x
O Ficheiro Acrobat com o regulamento do concurso pode ser obtido aqui: http://ifile.it/p50xhew
Considerando que os temas a concurso são diversos incentivam-se os alunos interessados a avaliar com os docentes das diversas disciplinas a possibilidade de desenvolver um projecto para o concurso que possa, simultaneamente, ser usado como elemento de avaliação.
Desde há muito que os sacos plásticos têm sido usados pelas empresas como forma de publicidade e comunicação, contudo o seu ciclo de vida pode estar a ficar ameaçado.
Nos Estados Unidos da América os sacos plásticos utilizados nos supermercados estão sob ataque. Apesar de uma lei da Califórnia que proibia os sacos de plástico não ter sido aprovada pelo Estado, as cidades individuais estão a tomar medidas legais contra eles.
As comunidades de Califórnia de Fairfax, em Malibu, em Palo Alto, San Francisco e proibiram os sacos de plástico. Já Washington, DC resolveu aplicar uma taxa de 5 cêntimos por cada saco descartável.
Lutando contra a proibição do saco de plástico está a Save the Plastic Bag Coalition, que reivindica as informações que circulam na Internet sobre sacos de plástico são falsas e que "sacos de papel [são] pior para o meio ambiente". Também contra a proibição está o American Chemistry Council, que defende a reciclagem nas lojas. Proibição ou taxação elimina "a capacidade de reciclar os sacos de plástico" e "coloca os trabalhadores do sector no desemprego", de acordo com Keith Christman do Conselho.
Em Portugal, algumas lojas optaram por cobrar os sacos, contudo essa abordagem apenas transfere mais um custo para os consumidores, pois na realidade os sacos seguem o seu ciclo de vida normal.
Aparentemente, esta delicada questão ambiental está longe de terminar.
O Windows Phone 7 será apresentado na próxima segunda-feira.
Entretanto fica um video de apresentação:
A marca de detergentes para a roupa Vanish entrou para o Guiness Book por ter criado a maior T-shirt do mundo, na sequência de uma acção que pretendia provar o seu potencial para tirar nódoas.
A peça, que possui mais de 64 metros de comprimento e 43 de altura, foi exposta num hangar em Joanesburgo, na África do Sul.
Um grupo de estudantes foi convidado para sujar a T-shirt, feita com mais de sete mil metros de tecido que foi posteriormente mergulhado em Vanish.
Fonte: Marketeer , Quinta-feira, 30 de Setembro, 2010
Daniel Almeida