Ofereceram-me recentemente o livro Buy.ology - A ciência do Neuromarketing.
Estou a gostar muito do livro porque aborda a questão do neuromarketing de uma perspectiva muito prática.
Existem muitas ideias pré-concebidas sobre as preferências do consumidor e os impactos de certas campanhas ( a que mais me impressionou foi a campanha anti-tabagista nos maços de tabaco) que o autor mostra através de estudos de neuromarketing estarem erradas.
Decidi partilhar esta sugestão com todos vocês, porque penso ser um livro muito interessante e importante para qualquer profissional de marketing.
Estou a gostar muito do livro porque aborda a questão do neuromarketing de uma perspectiva muito prática.
Existem muitas ideias pré-concebidas sobre as preferências do consumidor e os impactos de certas campanhas ( a que mais me impressionou foi a campanha anti-tabagista nos maços de tabaco) que o autor mostra através de estudos de neuromarketing estarem erradas.
Decidi partilhar esta sugestão com todos vocês, porque penso ser um livro muito interessante e importante para qualquer profissional de marketing.
1 comentário:
O livro é realmente muito interessante.
Apenas chamo a atenção para o facto dos estudos efectuados pelo Martin Lindstrom não serem de natureza científica.
O que leva a conclusões a meu ver abusivas. Por exemplo a campanha que a Ana refere, onde ele conclui que os avisos dos maços de tabaco suscitam desejo de fumar, em vez do contrário, são resultado de uma experiência mal planeada por não ter controlado o efeito de variáveis pertinentes.
Era óbvio que o desejo de fumar, em fumadores privados de fumar havia várias horas, seria despoletado pela simples visão de um maço de tabaco. Concluir que o desejo vem dos avisos é abusivo, ilógico e não baseado nos resultados do estudo.
Isto não tira interesse ao livro nem aos estudos efectuados, mas há que ter cuidado com as conclusões apresentadas pelo autor, que vai por vezes mais longe do que os seus resultados lhe permitem.
Já agora, o auto-elogio, como sempre, leva a desconfiar (dizia um sábio que o auto-elogio é arma dos medíocres).
O estudo não é tão completo como anunciado, nem as técnicas usadas são absolutamente as melhores.
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