Alguma polémica, pelo menos no mundo da publicidade. Disso são exemplo duas campanhas que este ano estão a gerar polémica.
A Primeira é da Igreja anglicana da Nova Zelândia. Nela aparecem José e Maria, lado a lado, deitados numa cama e de olhos postos no infinito. Em cima lê-se: "Pobre José. Deus era difícil de copiar". A mensagem, considerada por muitos como pouco ortodoxa, pretende inspirar as pessoas a falarem sobre a história do Natal explica a igreja de St. Matthew. No entanto, apenas cinco horas após ter sido pendurado no centro da cidade, um homem cobriu o cartaz com tinta.
Os criadores continuam a defender dizendo tratar-se de uma tentativa de desafiar a interpretação fundamentalista do nascimento de Cristo tentando "obrigar as pessoas a pensar mais sobre tudo o que o Natal representa. Trata-se de um Deus espiritual masculino que enviou esperma para uma criança poder nascer, ou é antes sobre o poder do amor numa figura vista e representada através de Jesus "
Os mesmo responsáveis asseguram que as opiniões estão divididas: "cerca de 50% disseram que a adoraram, e outros 50% que era terrivelmente ofensiva". A igreja católica juntou-se ao ataque, acusando a anglicana de desrespeito: "É desafiar os 2 mil anos de crenças".
Fonte: Jornal i
A segunda, vem pela mão da conhecida Marks & Spencer que é acusada de sexista.
“Christmas wouldn’t be Christmas without… that girl prancing around in her underwear”. A frase é pronunciada pelo actor britânico Philip Glenister. Para os espectadores que se sentiram ofendidos com o anúncio e se queixaram à Advertising Standards Authority, é uma frase sexista e humilhante para as mulheres.
A maioria dos 50 segundos deste anúncio - que faz parte de uma campanha de marketing de 10 milhões de libras – é pacífica: pelo ecrã desfilam as modelos Twiggy e Myleene Klass, os actores Stephen Fry e James Nesbitt e as actrizes Jennifer Saunders e Joanna Lumley e até os personagens animados Wallace & Gormitt. Um a um, dão conta dos bens ou produtos que não dispensam este Natal… uma tarte ou um singelo vestido preto, por exemplo!
Acontece que Glenister, conhecido pelo seu desempenho em séries como “Ashes to ashes” (“Anos 80, à queima-roupa, na Fox Life), surge num registo inspirado nos personagens que veste para televisão – ou seja, um registo chauvinista. E é assim que a controvérsia estala: para ele, Natal não é Natal sem uma jovem em roupa interior – “Oh, come on, it’s Christmas!”.
A jovem é a modelo francesa Noemie Lenoir, uma habituée das campanhas da M&S e que responde com um “Moi?” ao desejo de Glenister, enquanto se passeia (em lingerie) por um cenário de árvores estilizadas.
A polémica colheu de surpresa a M&S que, em sua defesa, alegou apenas ter escolhido Glenister pela popularidade que desfruta(va) junto do público.
Fonte:Briefing
Vejam o anúncio e formem a vossa opinião.
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