quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Pecha o quê?

Alguém por aqui sabe de onde surgiu o nome
Pecha Kucha?
Já todos nós sabemos daquela parte dos 20-20, mas e o resto? De onde surgiu a ideia? E quem foram as cabecinhas pensadoras que se lembraram deste nome? Eu fui procurar, eis o resultado:

Pecha Kucha (Night) é um evento concebido em 2003 por Astrid Klein e Mark Dytham, da Klein Dytham architecture, um estúdio de arquitectura e design de Tokyo, no Japão. Pecha Kucha, aliás, é a expressão que os japoneses utilizam para se referir ao som que é produzido durante uma conversa – o popular burburinho.

A ideia original era criar um espaço para que jovens designers e arquitectos se encontrassem, trocassem ideias e mostrassem seu trabalho a uma plateia de uma forma divertida, inteligente e criativa. Para isso, eles inventaram um formato de apresentação padronizado, que consiste no seguinte:


1) Cada participante (ou grupo de participantes) tem o direito de usar apenas 20 imagens para apresentar suas ideias;

2) Cada imagem fica exactamente 20 segundos em exibição numa tela. Após o término desse tempo, ela é, então, substituída pela próxima, e assim, sucessivamente, até que todas as imagens sejam exibidas e se esgote o tempo limite de 6 minutos e 40 segundos;

3) Cada noite recebe até um máximo de 14 apresentações e começa, sempre que possível, às 20h20min.

Originalmente, arquitectos e designers eram os únicos a participar, e costumavam usar o formato para, simplesmente, falar sobre seus projectos mais recentes e apresentar os seus porfólios. Aos poucos, entretanto, o evento foi se tornando cada vez mais popular em Tokyo e logo se espalhou por todo o mundo, como um vírus. Absorvendo um pouco de cada cultura e caindo nas graças de poetas, músicos, fotógrafos, artistas e pessoas criativas (ora pois, marketers, está visto) das mais diferentes nacionalidades à medida que ia sendo sedeado por outras cidades, a Pecha Kucha Night foi se transformando aos poucos, e hoje permite propostas muito mais livres, sempre em favor da arte e da criatividade.

Basicamente, isso quer dizer que durante esses 6 minutos e 40, os convidados podem fazer o que bem entenderem para acompanhar a exibição das imagens: tocar um instrumento ou soltar uma trilha sonora, declamar poesias, recitar textos, fazer performances teatrais, dançar, ficar no mais absoluto silêncio ou, naturalmente, falar sobre seus projectos e apresentar os seus porfólios. Tudo é permitido. Desde que dentro do tempo estipulado e usando os recursos disponíveis.

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Esclarecidos? Eu fiquei... Quem quiser acrescentar alguma coisa, faça o favor!

Entretanto, sempre podem dar uma vista de olhos ao site oficial do evento:

Saudações criativas =)
(p.s. : Já agora, pronuncia-se "peh-chak-cha")

2 comentários:

Anónimo disse...

Sedeado (de sedear, com e antes do sufixo verbal) é a única forma, e não sediado, que não passa de um erro de ortografia, motivado pela pronúncia como i do e que precede o a (v. Teatro ou meada, por exemplo).

http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=525

Miss D disse...

Muito obrigado, caro anónimo, pela correcção. Vou já tratar disso.
É que, tal como referi, esta informação foi retirada da internet e o site em questão era brasileiro. Eu tentei corrigir tudo o que encontrei, mas infelizmente este erro escapou-me.

Já agora, se encontrar mais algum, agradeço que me avise! =)