sábado, 7 de novembro de 2009

Uma Iniciativa de Louvar

"A Associação Empresarial de Portugal (AEP)
assina Protocolo com Bancos Alimentares.

As empresas portuguesas que apresentam excedentes de produção estão a ser convidadas pela AEP a canalizarem esses artigos para o Banco Alimentar Contra a Fome ou para o Banco de Bens Doados para que possam ser distribuídos por pessoas carentes.

Este aproveitamento de alimentos ou outros produtos é possível graças a um protocolo, assinado entre a FPBA – Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a fome, a ENTRAJUDA – associação que apoia instituições de solidariedade social e a Associação Empresarial de Portugal (AEP).

Em entrevista à Agência Lusa, Isabel Jonet, presidente da ENTRAJUDA e da FPBA, explicou que o protocolo aposta na sensibilização das empresas para não destruir os excedentes, doando a quem precisa o que já não pretendem comercializar.

A FPBA e a ENTRAJUDA – no âmbito do Banco de Bens Doados – garantem, de forma organizada, o fornecimento regular de bens a cerca de 1.600 organizações de solidariedade social, que ajudam mais de 250 mil pessoas.

A AEP, através dos seus associados e da iniciativa "Compro o que é nosso", tem capacidade para encontrar parceiros que viabilizem o apoio ao Banco Alimentar Contra a Fome e ao Banco de Bens Doados, de forma organizada e sustentada.

Em entrevista à Lusa, o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, explicou que vai entrar em contacto com as 383 empresas que participam na iniciativa "Compro o que é nosso" para aproveitar os excedentes de produção.

A AEP, adiantou, “enquadra esta nova iniciativa de apoio a pessoas carentes na campanha destinada a apoiar os produtos portugueses, que já está em curso”.
Segundo o protocolo, a AEP compromete-se a organizar e gerir a bolsa "Partilho o que é nosso", que articula a oferta e a procura de bens destinados a organizações de solidariedade social, sob a tutela da FPBA e da ENTRAJUDA.

A AEP pretende ainda promover uma feira anual exclusivamente dedicada a fins de solidariedade social."

http://www.mktonline.net/

Francisco C. Branco

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