sábado, 29 de novembro de 2008

Os efeitos da conjuntura económica

A percepção de dificuldades económicas condicionam as opções de aquisição dos consumidores e a estratégia de marketing da empresas.

A Makro por exemplo via as vendas da sua marca própria aumentarem em 26% nos primeiros nove meses do ano, reflexo da necessidade de poupança do consumidor.

Os segmentos que mais viram as suas vendas crescer foram os dos produtos essenciais ao dia-a-dia de qualquer família, tais como os congelados (53%), as conservas (19%), charcutaria (40%) e artigos de drogaria (34%). Mas também em categorias como a confeitaria, os snacks, utensílios de cozinha e papelaria as vendas da marca própria também cresceram.

A marca própria Makro Quality oferece mais de 900 referências em 11 linhas de produtos de alimentação, enquanto a Aro é a alternativa de primeiro preço de 650 referências em 15 linhas de produtos.

Noutro sector, o da restauração, os efeitos da crise também são visíveis. Segundo um estudo da DBK, a facturação dos restaurantes em Portugal vai crescer 3% em 2008, face ao período homólogo, para um volume de negócios de 5.160 milhões de euros, face a um volume de 5.010 milhões de euros em 2007.

O fast food revela-se o segmento mais dinâmico impulsionado pela actual conjuntura económica e pelo elevado número de aberturas. O volume de negócio dos estabelecimentos de comida rápida deverá atingir 580 milhões de euros no final do presente ano, um crescimento de 9%, revela o documento.

Este sector é constituído na sua maioria (cerca de 86%) por estabelecimentos tradicionais, que registaram uma evolução de 2,6%. São 30 mil empresas gestoras de estabelecimentos que empregam 115 mil trabalhadores, uma grande parte (30% do total) concentrada em Lisboa.

Prevê-se contudo a entrada de novas insígnias em Portugal, a curto prazo, no segmento de comida rápida e restauração informal, a maioria em regime de franchising.

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