Azeite, vinho e amigo, o mais antigo.
Azeite de oliva todo o mal tira.
A azeitona e a fortuna, às vezes muita, outras vezes nenhuma.
Assim reza a sabedoria Popular.
De crescimento lento, floresceu em todos os solos, mesmo aos mais pobres, secos e inclinados, não sendo, contudo, indiferente ao clima e à altitude, que não deve de ir além dos 800 metros. Muitas árvores produziam durante muitas centenas de anos. Os antigos consideravam-na como um símbolo de sabedoria, de paz, de abundância, de glória e de triunfo.
No século XIX, que a oliveira foi plantada, nas serras da Beira e na orla do rio Zêzere, em terras de xisto e outras e, para aumentar a sua produção, a ser bem cuidada, tratada e estrumada. O seu fruto utiliza-se não só como a matéria prima do azeite como também como azeitona de mesa que está presente, simples ou recheada, tanto na cozinha diária como na cozinha festiva.
Tendo lugar entre Novembro a Janeiro, a colheita da azeitona feita por ripagem ou varejo para panais, mantas ou toldos, estendidos no chão pelos homens, tarefa dos ranchos, era, e continua ser, um trabalho árduo, feito no tempo frio, iniciado de madrugada e perigoso para quem tinha de subir, com a ajuda de escadas, até às últimas ramagens das oliveiras, muitas de grande altura, trabalho da responsabilidade dos homens, e para quem, de costas dobradas, apanhava a azeitona
do chão, tarefa das mulheres.
No passado, segundo o saber popular a boa colheita devia-se fazer quando a azeitona estivesse bem madura: Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro ou Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa metade no olival.
Para promover a tradição da apanha da Azeitona a Câmara Municipal de Belmonte organiza uma série de actividades. Aproveitem e Inscrevam-se!
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Agradeço à Bimarketer Margarida Paiva a informação.
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