domingo, 14 de agosto de 2011

 Dá que pensar...

O Sentido da Produtividade.

 
Segundo a Wikipédia, a produtividade é basicamente definida como a relação entre os bens produzidos e os factores de produção utilizados. Quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por factores utilizados, maior é a produtividade.

Fazer mais com o mesmo ou melhor ainda, fazer mais com menos, são duas expressões que definem de uma forma simples o que é a produtividade.

As tecnologias de informação são excelentes ferramentas para nos ajudar a aumentar a nossa produtividade. No entanto, nem sempre há essa correlação directa. Nem sempre a mera existência de TI é sinónimo de per si aumento de produtividade. Por isso, não tenho a mais pequena dúvida que urge olharmos para a produtividade como meio de melhorar a competitividade e a inovação. Trio vencedor para os tempos desafiantes que vivemos.

Ainda me recordo, em meados da década de 80, ter ajudado um amigo a aumentar a produtividade do seu negócio. Criei um programa em Basic no Spectrum que tinha como objectivo uma gestão mais eficaz dos stocks. Era bastante básico, especialmente olhando agora para as suas principais funcionalidades, no entanto, ajudou a aumentar a produtividade, a diferenciar o negócio. O que é que funcionou bem? Julgo que o que funcionou bem foi o compromisso do meu amigo em utilizar aquela ferramenta para diferenciar o seu negócio, ele acompanhou o desenvolvimento, sugeriu funcionalidades, ele fazia parte do projecto.

Por vezes ainda vejo as IT a ser utilizadas como uma ferramenta que nada mais é do que a mecanização de processos manuais, se antes se fazia mal, agora continua a fazer-se mal, só que muito mais rapidamente...

Há que voltar a olhar para as IT como um elemento estratégico para a organização. Há que ter a veleidade de fazer parte do futuro, de preferência já hoje. E isso não é nem difícil nem exclusivo. É fácil e está literalmente ao alcance de todos.

Tenho uma perspectiva privilegiada por conhecer com antecedência qual o caminho de uma organização como a Microsoft nesta área. É incrível a mudança que começou cá dentro, é incrível o compromisso que esta companhia tem em relação à mudança para a Cloud. E porque é que isso acontece? Porque através da Cloud é possível a colaboração dentro e fora da organização, resolver problemas a partir de qualquer lugar, comunicar e colaborar mais eficientemente com software sempre actualizado, segurança robusta e fiabilidade para que a actividade esteja a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana.

Obviamente que a Cloud não é um desígnio de uma só companhia, por muito grande que possa ser, muitas outras companhias estão a seguir este caminho. Há cada vez mais ofertas. E ainda bem!

No entanto é preciso lembrar que apesar da ferramenta certa ajudar a criar a obra, só isso não chega. É a conjugação de ferramentas adequadas com o génio criador que faz aparecer a inovação e aumentar a produtividade. É isto que me deixa entusiasmado face ao futuro, acreditar que os Portugueses muito propensos às novas tecnologias percebam que agora é o tempo de mostrar o seu valor.

Sobre o autor
Fiel representante da geração ZX Spectrum, Sérgio Martinho fez das tecnologias o ofício quando alcançou a maioridade. Aos 42 anos, diz-se um apaixonado pelas tecnologias, que aprecia especialmente a capacidade do software para facilitar a vida às pessoas. Não abdica do sentido crítico e mostra-se impaciente quando não percebe o porquê das coisas. Há seis anos que trabalha na Microsoft - os dois últimos na área de segurança e estratégia de plataformas.


In: Exame Informática online
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Victor Seco

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