10 Anos de Audiências - Web App

O Grupo Marktest lançou uma nova aplicação web de visualização de dados de audiência de meios - televisivo, rádio, imprensa e internet -, que permite conhecer como evoluiu a relação dos portugueses com os media nos últimos anos. A aplicação tem como base a informação produzida pelas empresas do Grupo Marktest, nomeadamente Painel de Audimetria da Kantar Media/Marktest Audimetria e estudos Bareme Rádio, Bareme Imprensa e Bareme Internet da Marktest.

Esta aplicação tem um especial interesse sociológico, permitindo detetar os padrões de consumo de meios dos vários grupos sociodemográficos ao longo dos últimos anos. Contém dados desde o ano 2000, segmentados pelas variáveis género, idade, região e classe social, permitindo uma análise  longitudinal muito interessante sobre as audiências em Portugal.

A app 10 Anos de Audiências está disponível para PC ou dispositivos móveis, e apresenta análises gráficas evolutivas dos principais indicadores de audiência de cada meio para cada um dos segmentos populacionais do país. Os dados podem ser filtrados por meio, ano e alvo, apresentando uma visualização gráfica que facilita o entendimento da evolução da audiência do meio ou suporte considerado.

Apresenta análises temporais dos principais indicadores, curvas de audiência (Tv e rádio), tops de programas (Tv), afinidade com cada meio e com os canais de Tv, entre outros.

O acesso à aplicação faz-se por subscrição de uma licença válida por 12 meses.

Marktest

Raquel Santos nº29553

Google cria novo sistema de "audiências" de publicidade na net

A Google revelou hoje o seu novo sistema de análise de audiências a anúncios online. Chama-se Brand Activate Initiative, foi apresentado na Ad Age Digital Conference e tem como grande propósito levar as grandes empresas a gastarem mais dinheiro em campanhas publicitárias online.

Foi assim que o resumiu Neal Mohan, vice-presidente de publicidade "display" na Google. O responsável escreveu no blogue da DoubleClick, que a Google comprou há alguns anos, como vão funcionar as ferramentas.

Na fase inicial, estarão disponíveis a Active View e a Active GRP. A primeira é uma tecnologia que permite contabilizar impressões vistas, sendo que a nova métrica é "um anúncio que é visível pelo menos a 50% no ecrã durante pelo menos um segundo." Este definição foi já proposta ao Media Rating Council.

A outra é uma nova versão da métrica GRP (gross rating point), tal como usada na publicidade offline para medir o sucesso de uma campanha. 

"Como é que tornamos mais fácil para as marcas virarem-se para o digital mais rapidamente que o que têm feito? Como é que elas medem a eficácia destas campanhas", perguntou Mohan na conferência. 

Até agora, usavam as ferramentas de análise da Google ou de empresas como a Nielsen e a comScore. Com este sistema, a Google quer redefinir os standards da publicidade online. Faz sentido: é a sua galinha dos ovos de ouro. 

Paulo Sardinha 31685

Convite para um funeral

Novo serviço de streaming de música chega a Portugal

Chama-se Pleimo e é a mais recente plataforma de streaming de música a estrear no mercado português, que pretende ser também uma ferramenta de promoção dos artistas e bandas.

O serviço conta já com cerca de 250 mil artistas e mais de cinco milhões de músicas disponíveis, por um custo de 4,99 euros por mês – que, segundo a empresa, permite aos utilizadores um streaming ilimitado e sem anúncios. Existe também o período de experimentação, que é de 15 dias.

Para os artistas e bandas também existe uma assinatura mensal, que lhes permite divulgar as suas músicas, criar produtos com a sua marca, anunciar espetáculos e vender bilhetes online, distribuir o seu conteúdo nas principais lojas de música digital, como o iTunes e Google Play.

Para além disso, os fãs podem, através da Pleimo, doar uma percentagem do valor da assinatura do plano de streaming para o seu artista ou banda preferidos. 

«Esta é uma solução completa para que um artista trabalhe e seja devidamente renumerado por isso. Um dos públicos mais focados pela plataforma é o artista independente, que representa 95% da produção musical no mundo», sublinha Dauton Janota, fundador e CEO da Pleimo.

A Pleimo irá marcar presença no Rock in Rio Lisboa 2014, onde serão disponibilizadas informações sobre a plataforma e realizadas ações de activação da marca.

Ana Ponte 29767

Para atrair anunciantes, YouTube oferecerá garantias de audiência.

Para atrair anunciantes, YouTube oferecerá garantias de audiência.

Adotando táticas já consagradas na televisão, o YouTube anunciou esta semana que oferecerá garantias a anunciantes que programarem sua publicidade com antecedência. De acordo com o Wall Street Journal, os anúncios se manterão no ar até atingirem um mínimo de audiência e quem se comprometer com os 5% de vídeos mais vistos terá espaço especial no site.

Para Jordan Bitterman, estrategista-chefe da empresa de mídia Mindshare, a nova política "irá tornar mais fácil para gerentes-chefe de marketing se sentirem mais confortáveis em comprometer orçamentos de publicidade que não eram específicos para o YouTube ou vídeos no Google". 

Enquanto a prática de reservar parte do orçamento de publicidade para certos canais de televisão já é comum para grandes empresas, o mesmo não acontece com frequência em relação ao YouTube. Por causa da grande quantidade de conteúdo do site, profissionais de marketing não se sentem compelidos a se comprometerem com antecedência, podendo esperar para comprar espaço de última hora. A nova tática deve mudar esse cenário.

Nos Estados Unidos, gastos com publicidade em vídeos online ainda são pequenos comparados à televisão: estima-se que eles aumentem em 41% esse ano e atinjam US$ 5,8 bilhões, frente aos US$ 68,5 bilhões previstos para a televisão em 2014. O Google (que é dono do YouTube) é a principal empresa desse mercado, com o Facebook ocupando o segundo lugar.

A nova proposta do YouTube de oferecer garantias de audiência deve agradar a profissionais do marketing, mas outras táticas da publicidade na televisão ainda devem fazer falta. Por ora, os novos contratos não permitem muita flexibilidade, por exemplo, para adiar os anúncios em caso de necessidade. No final de abril, o Google pretende fazer uma apresentação sobre suas novas ofertas em publicidade.

Nélia Fernandes 31535

Como é que se cobra publicidade quando ninguém se entende nas audiências?

Como é que se cobra publicidade quando ninguém se entende nas audiências?

A confusão está lançada nas audiências de televisão. A TVI desistiu dos dados da Gfk, a atual fornecedora, juntando-se à críticas da RTP que considera que os dados de audiências não são fiáveis.

O problema poderia ser só uma questão de guerras de audiências. Mas não é. É com base nas audiências que os anunciantes pagam às televisões pela publicidade que transmitem. E a televisão, além de ser o meio em que as marcas mais investem, é aquele que serve de baliza para a definição dos preços nos restantes media, como a imprensa, a rádio, publicidade exterior ou cinema.

Apesar das dúvidas em torno da fiabilidade dos números que saíram para o mercado sobre o desempenho em termos de audiência da estação, a RTP avisou as agências de meios que a faturação de março será feita com base na medição das audiências feitas pela Gfk, apurou o Dinheiro Vivo.

Contatada sobre este assunto, fonte oficial da RTP limita-se a dizer que "a faturação da RTP será feita de acordo com a dos outros operadores de televisão". A TVI, estação que na semana passada decidiu abandonar os dados da GfK, também não quis comentar este tema, nem adiantar se vai seguir o mesmo procedimento da RTP. Comentários só para depois da reunião da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) - organismo de auto-regulação que reúne operadores de televisão, agências de meios e anunciantes - agendada para dia 11.

De acordo com as fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo, a apresentação de qualquer outro tipo de dados nesta fase sequer é uma possibilidade aceite pelo mercado. Afinal, lembram as fontes, há um contrato assinado pelos operadores de televisão, pelas associações das agências de meios e dos anunciantes que determina que são os dados da Gfk, empresa escolhida depois de um concurso público, que servem de base para o cálculo dos montantes a pagar pelos anunciantes às estações de televisão.

Dinheiro Vivo
Cynthia Rodrigues 30174

Azeites e vinhos portugueses recebem apoios europeus

Dois programas portugueses para a promoção de azeite e vinho vão receber um financiamento global superior a 1,6 milhões de euros, dos quais 851 mil euros provêm da União Europeia.

Neste caso, estamos a falar do programa da Comissão Vitivinícula Regional Alentejana e a Casa do Azeite que se propuseram a divulgar os vinhos e os azeites portugueses na Alemanha, Reino Unido, Suécia e Polónia, recebendo perto de 1,4 milhões de euros, dos quais 682 mil são oriundos da União Europeia. O outro programa é da autoria da Associação das Empresas de Vinho do Porto e propõe a promoção dos vinhos nos mercado nacional. Para o efeito receberá mais de 280 mil euros, sendo 170 mil provenientes de Bruxelas.

Estes programas têm o prazo de três anos e inserem-se numa medida da União Europeia que aprovou um total de 20 iniciativas de promoção de produtos agrícolas dentro e fora da Europa. 

http://marketeer.pt/2014/04/30/azeites-e-vinhos-portugueses-recebem-apoios-europeus/

Nuno Barbosa nº 28468

Facebook premeia "falsa" campanha para o Super Bowl

Já são conhecidos os vencedores dos Facebook Studio Awards 2014, prémios que distinguem as melhores campanhas realizadas ao longo do ano na rede social. Este ano, o Blue Award, o prémio mais importante, foi atribuído à agência Droga5 e à Heineken EUA com a campanha “If We Made It”, criada para competir com os dispendiosos anúncios da Super Bowl.

A campanha foi criada para a marca de cerveja Newcastle Brown Ale, do portefólio da Heineken, e pretende ser uma paródia aos elevados investimentos que são feitos pelas marcas no intervalo da final da liga de futebol americano. Contando com a participação da actriz Anna Kendrick e do antigo jogador Keyshawn Johnson, a campanha consistiu numa série de teasers, storyboards, focus groups e vídeos de bastidores da “maior campanha para o Grande Jogo que nunca chegou a acontecer”, explica a marca. No fundo, mostra aquilo que teria sido a campanha da Newcastle Brown Ale para a Super Bowl… se a marca “tivesse o dinheiro” para entrar no evento.

No total, a campanha contou com 1,16 milhões de visualizações no Facebook, 69 mil likes, 16 mil partilhas e oito mil comentários. Segundo a Newcastle Brown Ale, levou a uma subida de 5% da notoriedade da marca.

A edição deste ano dos Facebook Studio Awards ficou ainda marcada pela introdução de uma nova categoria destinada a campanhas sem fins lucrativos. O prémio, designado Blue for Food, foi atribuído à BBDO e à Amnistia Internacional, com a campanha “Trial by Timeline”, que teve como objectivo sensibilizar para as sentenças penais impostas por governos de todo o mundo.

No total, os Facebook Studio Awards 2014 apuraram 15 vencedores (nas categorias Blue, Gold, Silver e Bronze) de 10 países. A lista completa dos vencedores pode ser consultada aqui .

Visualize aqui o vídeo “If We Made It”: