segunda-feira, 4 de março de 2013

Como ganhar a atenção de um cérebro multitasking

Como ganhar a atenção de um cérebro multitasking

Um dos grandes desafios para as marcas é conseguir chegar ao cérebro do consumidor… e ganhar a sua atenção! Cérebro esse que é dinâmico e complexo, “que é capaz de distinguir o que é novo do que é habitual, que consegue criar coisas novas que automatiza para poder fazer multitasking e que generaliza com base no que já automatizou”.
Ou seja, é muito mais complexo o trabalho de um anunciante para se conseguir diferenciar junto de um consumidor do que ele próprio imagina. Os inputs foram apresentados por Rui Costa, neurocientista da Fundação Champallimaud, no primeiro Fórum de Líderes organizado pela APAN e subordinado ao tema “Como é que o multitasking está a influenciar o consumo de meios em Portugal?”
O que Rui Costa vem dizer é que de um cérebro para outro pode variar a forma como é apercebida a informação. A isto, acrescente-se o facto de haver cada vez menos informação directa pelo que esta apenas e só consegue causar alguma surpresa no cérebro quando é nova. É que caso contrário, garante o neurocientista, «o cérebro acomoda-se». E, segundo diz, «quando alguém se comporta por hábito, generaliza muito mais».
Mas ainda, revela, todos os experts – como seja os jogadores de topo de xadrez – usam não só menos como, também, diferentes partes do cérebro. O que para os anunciantes significa que haverá então dois públicos-alvo a trabalhar em função do seu nível de multitasking.
Uma complexidade de informação que permitirá melhorar a forma de comunicar com consumidores os quais estão, cada vez mais, dispersos na sua actuação. Seja na partilha de vários ecrãs em simultâneo ou na execução de múltiplas tarefas ao mesmo tempo.
Tanto mais que 51% da população portuguesa é multitasker no que se refere à utilização de ecrãs, a avaliar pelo estudo apresentado pela APAN com o apoio da consultora Lúcia Lima no primeiro Fórum de Líderes organizado no âmbito das comemorações dos 25 anos da associação.
Destes 51% é de ressalvar que 19% usam dois ou mais ecrãs sempre ou com muita frequência e 32% usam dois ou mais ecrãs com frequência média.
Ainda segundo o mesmo documento, não há qualquer distinção entre homens e mulheres em termos de multitasking, não estando também este comportamento dependente do meio onde se vive. O que já parece válido é que a classe média tem níveis de multitasking superiores.
Mas o grande diferencial verifica-se ao nível da idade. Isto porque, se 51% da população é multitasking no que diz respeito a ecrãs, essa percentagem aumenta para 68% quando se avalia os jovens entre os 15 e os 24 anos. E cai para os 41% junto do target com mais de 45 anos.
Ou seja, o que o estudo mostra é que o multitasking é um fenómeno abrangente que afecta por igual homens e mulheres, habitantes em zonas urbanas ou rurais, de qualquer classe social e que «são os jovens a grande mola que o faz crescer».

Retirado: http://marketeer.pt/2013/03/01/como-ganhar-a-atencao-de-um-cerebro-multitasking/
Sandrina Dinis nº 30017 

Mulheres dominam descontos online

Mulheres dominam descontos online


Em Portugal, as mulheres representam uma fatia de quase 70% da procura no sector das compras colectivas. A conclusão é de um estudo sobre o mercado nacional de compras colectivas, levado a cabo pela yunait, empresa que agrega promoções e descontos disponíveis na internet e as recomenda de forma personalizada aos consumidores. A companhia revela ainda que, além de viagens, as utilizadoras procuram obter descontos em tratamentos de beleza, cosméticos e perfumes.
Já o público masculino procura, sobretudo, promoções em restaurantes, computadores e software.

A tendência não surge isolada, ressalva Dalber Candido, director de Marketing global da Yunait. As mulheres são responsáveis por mais de 80% do consumo retalhista total. No que respeita ao e-commerce, algumas das maiores plataformas de retalho afirmam que as mulheres são responsáveis por até 75% do seu rendimento. «Por um lado, pensemos não apenas nas compras que as mulheres fazem para si, mas sobretudo para as suas famílias. Muitas mulheres têm a seu cargo a gestão da economia doméstica», relembra o responsável com o pelouro do Marketing. «Por outro lado, estudos (da Nielsen, Comscore, Quantcast e MediaMatrix) indicam que as mulheres são a principal força por detrás da tendência mais importante da última década na internet: as redes sociais. No caso do Facebook por exemplo, as mulheres têm em média 8% mais amigos do que os homens. Ora, muitos sites de descontos divulgam as suas promoções também nas redes sociais. Juntando essas duas tendências de comportamento, é natural que elas estejam em maioria nas compras de cupões online», remata.
As viagens são um território que reúne a unanimidade de homens e mulheres, estando no topo das preferências de todos os utilizadores daquele canal de compras. No entanto, a partir do primeiro lugar da lista de preferências, chegam as diferenças entre os géneros. As mulheres recorrem a cupões sobretudo para tratamentos de beleza, que corresponde a 6,1% de toda a procura de cupões por parte das utilizadoras. Aos cosméticos e perfumes cabe uma fatia de 4,2% das pesquisas, e aos cabeleireiros e esteticistas 2,6%. Relógios e jóias, restaurantes, roupa e calçado, electrodomésticos e serviços de saúde e bem-estar são outras das ofertas que cativam as utilizadoras.
Já os homens sentem-se mais atraídos, nos sites de descontos – e por ordem de relevância – , por pesquisas por restaurantes, computadores e softwares, massagens, electrodomésticos, relógios e jóias, roupa desportiva, artigos de som e imagem, têxteis para o lar e artigos de decoração, cosméticos e perfumes.

Adaptado: http://marketeer.pt/2012/10/09/mulheres-dominam-descontos-online/
Sandrina Dinis nº 30017

sexta-feira, 1 de março de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

20% dos shoppers deslocam-se a pé à loja


26 de Fevereiro de 2013 por Hipersuper
Os consumidores portugueses estão cada vez mais “profissionalizados” no acto de compra.
Procuram conveniência e proximidade e as compras são cada vez mais organizadas e planeadas.
Esta é principal conclusão do estudo GfK Shopper Experience, que permite compreender o processo e experiência de compra e as decisões dos compradores em loja.
Gastar menos é um factor decisivo, mas já não é o único comportamento do comprador em tempos de crise – os padrões alteraram-se em várias dimensões e constrói-se um novo padrão de consumo e um ‘novo normal’.
Mobilidade
No momento de escolherem as lojas para as suas compras, os portugueses optam cada vez mais por lojas próximas das suas rotinas diárias. Segundo o estudo GfK.Shopper Experience, a mobilidade é já um factor muito importante para as compras de grande consumo: 72% dos consumidores escolhem a loja pelo factor proximidade e conveniência, sendo que, em 2009, este factor pesava 60% (anterior vaga do estudo incidindo no canal distribuição moderna).
O comportamento de mobilidade também tem vindo a ganhar expressão: 20% dos shoppers deslocaram-se a pé à loja (12% em 2009).
Outro indicador deste comportamento é também visível ao nível do raio geográfico de compra: quase metade das compras (45%) são efectuadas num raio de 5 minutos de distância entre a loja e a casa e 76% alargam a distância para 10 minutos.
Rúben Esteves nº31185

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

IKEA lança promoção em mobiliário para sala




AIKEA lança a partir de hoje uma campanha de móveis para a sala, com a oferta de vales no valor de 10 euros por cada 50 euros de compras no sistema de arrumação da linha Besta, combinação de móvel e televisão Framsta ou soluções de arrumação Inreda.Para beneficiar da promoção, os consumidores devem ser membros IKEA Family, cuja adesão é gratuita. A campanha está disponível até ao dia 20 de Março nas lojas de Alfragide, Loures e Matosinhos e é limitada ao stock existente.
A campanha permite que os consumidores criem “uma sala só sua, através de um sistema modular com inúmeras possibilidades de arrumação e decoração”, refere a IKEA em nota de imprensa.
A IKEA prepara-se ainda para lançar, entre 28 de Fevereiro e 10 de Março, uma campanha de promoção de 20% em vales de desconto, na compra de toda a gama de espelhos, quadros e molduras.



Noticia retirada da marketeer online
Rúben Esteves nº31185

Salsa abre primeira loja em Marrocos

Com uma superfície de mais de 100m2, a loja de Casablanca vem assinalar a entrada da marca em mais um país, a somar aos 35, onde já está presente.


Salsa inaugurou a sua primeira loja no Centro Comercial Anfaplace, em Casablanca. Isto, depois de recentemente ter anunciado duas aberturas em Angola, na cidade de Luanda.
Com uma superfície de mais de 100m2, a loja de Casablanca vem assinalar a entrada da marca em mais um país, a somar aos 35 na Europa, Africa, Ásia e Médio Oriente, onde já está presente.
«Reforçando a sua solidez nos mercados nacional e internacional, sustentada em características que a tornam singular – a inovação e o fit perfeito em jeanswear – a Salsa assinala a abertura como mais um passo no notável projecto de internacionalização que exponencia a importância da moda portuguesa no estrangeiro», informa a marca.
A Salsa é uma marca portuguesa de denim, que oferece uma gama de mais de 20 modelos adaptados a qualquer tipo de corpo. Está presente em mais de 35 países com 250 pontos de venda (próprios e shop-in-shop) e 2.000 clientes multimarca.
Noticia retirada da marketeer online
Rúben Esteves nº31185

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O quociente e a incógnita

Às folhas tantas do livro de matemática,
um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão,
escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
uma perpendicular.
Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
frequentador de círculos concêntricos viciosos,
ofereceu-lhe,
a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
como, aliás, em qualquer Sociedade ...

O quociente e a incógnita, Millôr Fernandes (Milton Viola Fernandes), escritor

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um grupo de alunos e ex-alunos da Universidade do Minho (UMinho) criou um sistema que capta as reacções do público à publicidade, apostando agora na sua comercialização em quase duas dezenas de países, divulgou aquela academia à Lusa.

 O sistema “pode vir a revolucionar” a medição e eficácia das campanhas a nível mundial, inclusive antes de serem lançadas e consiste na colocação, junto ao anúncio, de uma câmara com software inteligente, que detecta a face humana e identifica o género, a faixa etária, o tempo de atenção e o estado de espírito da pessoa (grau de felicidade, tristeza, surpresa ou irritação).

 “As reacções dos cidadãos são enviadas em tempo real para o anunciante, que, através de um simples tablet ou computador, pode cruzá-las para gerar relatórios”, explica à Lusa Daniel Sousa, um dos responsáveis pelo projecto.

A Q-Better pretende comercializar o sistema Retail Analytics nos 17 países onde actua, entre os quais Reino Unido, Singapura, Alemanha, Estados Unidos, Marrocos e Ucrânia. Entre os clientes, saltam à vista Pfizer, Continental, universidades de Oxford e Cambridge, Banco de Sangue da Irlanda ou aeroporto de Manchester.



Notícia copiada daqui:http://www.hipersuper.pt/2013/02/01/sistema-que-mede-impacto-da-publicidade-criado-em-braga/